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25 de out. de 2018

Renascer é preciso - e exige coragem

Uma das verdades universais que nunca vi alguém ousar contestar, nem mesmo ciência, religião, filosofia, ou "pessoa do contra", é que você deve conhecer a si mesmo. A frase (geralmente) atribuída a Sócrates é clara como a luz do Sol: CONHECE-TE A TI MESMO.

Mas por quê? Já se perguntou qual a finalidade de você se conhecer? Antes de eu continuar, transcrevo trechos do Evangelho (João):

''Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.''
João, 3:3,5,6.

Acredito que o renascimento ao qual se refere Jesus é consequência do longo e custoso processo de autoconhecimento, pois somente ao sabermos quem somos podemos nos transformar e vencer o Ego, a carne, as ilusões do mundo e, finalmente, adentrarmos no Reino de Deus

Quando você tem ciência dos seus defeitos, das corrupções morais que te afligem, é capaz de desejar a mudança. Diz no espelho: eu invejo meu irmão, sei disso e desejo superar o sentimento da inveja (exemplo). 

Somos doentes - em regra, se você chegou até esse texto, deve ser o seu caso. O que precisamos curar não é o corpo, e sim o espírito manifestado: o caráter, as atitudes e os pensamentos do dia a dia.  

A cura exige a transformação do caráter, das atitudes e dos pensamentos! E como transformar o que não conhecemos? O autoconhecimento, portanto, é o que permite curarmos a nós mesmos. Desta sorte, sãos do Espírito, nasceremos de novo, no sentido simbólico apresentado por Jesus, O Cristo.

Talvez você pergunte: como conhecer a mim mesmo?! Para isso, primeiro você tem que desejar te conhecer. Não se engane nem se iluda: deseje o autoconhecimento! A partir disso, saberá vigiar naturalmente seus modos mentais e comportamentais. Prestará atenção ao que vem em sua mente, aos sentimentos que surgem e quando surgem; saberá e entenderá o que desperta em você sentimentos negativos, como raiva e orgulho; terá também ciência dos seus pontos fortes e qualidades morais. 

Daí em diante, uma vez que você já quis se autoconhecer, naturalmente irá desejar também a mudança. 


Tudo isso, claro, é uma longa caminhada. Ninguém vira santo da noite para o dia, como diz o dito popular. Estamos aqui para iniciarmos ou continuarmos essa jornada de (auto)conhecimento e renascimento

Não deixe para amanhã; a próxima segunda-feira é tarde demais. Venha, vamos agora juntos pela estrada infinita da Verdadeira Vida.





11 de jun. de 2017

A minha vida vale mais do que a sua?

Pare e pense. Inverta a questão, também: a sua vida vale mais do que a minha?

Por mais singela que essa pergunta pareça, e por mais que você vá responder categoricamente que não!, nenhuma vida vale mais do que a outra!, eu peço para que você sinceramente pare e reflita.

Quantas vezes pensamos e agimos como se nossa existência tivesse, sim, mais valor que a do outro? Isso se dá em pequenas atitudes. Instintivas, sobretudo. 

Nem raciocinamos sobre, mas estamos lá, pensando ou agindo como quem se acha superior.

Você quer um exemplo? Não é difícil encontrá-lo. Analise a si próprio, e aos seus próximos (sem o fim de julgá-los, obviamente). Encontrará diversos.

Superar o egoísmo - gerador primário de toda crença responsável por colocar você acima dos outros, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente - é uma necessidade para quem quer deixar para trás o lado animalesco que carrega.

É verdade: ainda carregamos um lado animalesco - naturalmente. Saímos, na escala do Universo Cósmico, há pouco tempo do estado irracional ou semi-racional dos animais. Hoje, somos animais racionais. Estamos aprendendo a lidar com isso (razão, consciência, liberdade, livre-arbítrio, etc). 

Decepcionante? Para quem desconhece essa realidade, é chocante descobri-la de súpeto. Mais fácil negar.

Fato é que não superaremos nosso atual estado de ser, isto é, nosso apego ao bruto (material), sem esforço constante e contínuo no bem

Você pode começar a fazer isso - exercer tal esforço para melhorar intimamente - refletindo sobre a pergunta do título. E desejando, realmente, combater toda a ideia ou sentimento de que você vale mais do que o outro.

8 de fev. de 2016

Amplie sua mente: A mudança é uma questão de inteligência! Não se contente com a inferioridade

Das cerca de sete bilhões de pessoas encarnadas no mundo atualmente, provavelmente a maioria vive de um jeito muitíssimo parecido, pelo menos espiritualmente falando. Interesses, objetivos, prioridades, sentimentos... Bastante coisa em comum.

É como se estivéssemos todos em uma faixa padrão. Essa faixa, infelizmente, não é algo da qual devamos nos orgulhar. Na verdade, é uma faixa ainda tão mesquinha que precisamos realmente nos interrogar se estamos tendo sequer consciência dela - ou melhor, se estamos tendo consciência real de nós mesmos.

Quando culpamos os outros - os espíritos, as pessoas, Deus - pelos problemas que, em realidade, foram criações de nossa autoria, demonstramos que não temos consciência de nós mesmos. Preferimos a ilusão de transferir a outro departamento as responsabilidades que não conseguimos arcar.

Mas não para por aí, esse é apenas um exemplo. Se você analisa a si mesmo friamente e disposto a fazer isso sem máscaras, vai encontrar uma gama de erros, problemas, conflitos, verdadeiros desastres íntimos.

Essa consciência real de si mesmo vai ofertar isso. Péssimo? A um primeiro olhar, sim, péssimo, pois estamos tomando ciência de como somos inferiores. Mas vendo de um jeito ampliado, não é nem um pouco ruim. É a única maneira de mudarmos.

Se você se reconhece portador de tantos e tantos defeitos, por exemplo, e não deseja melhorar em nada, absolutamente nada, nem nos aspectos mais simples, você é cego - e mau. Imagino que você não queira ser ou continuar sendo nem cego, nem mau. Então por que não mudar?

Por que continuar do mesmo jeito e não se esforçar para ser melhor? Tente responder a esta pergunta. Por quê?


Eu nasci assim, eu sou assim, eu não vou mudar... Podem ser as respostas dos mais persistentes. Enquanto haver tal mentalidade, sim, você não vai mudar. Vai persistir nos mesmos erros até estar tão cansado deles que o ''eu sou assim não vou mudar'' se transformará em ''eu sou assim, preciso mudar''. E geralmente é a dor quem se encarrega disso.


A Terra vive um momento difícil. Isso é mais visível no dimensão espiritual/astral, porém já se faz plenamente observável em nosso mundo físico. E a tendência é que a situação se complique mais por aqui: o ápice da crise para, posteriormente, a regeneração do planeta. 

Os tempos são chegados. Estamos vivendo o bíblico juízo final, que não é o prelúdio do fim do mundo, não! É um momento sublime da história da Terra e que marcará quem poderá permanecer e quem será expulso para um mundo inferior. 

Por isso, o máximo esforço para se melhorar é uma questão de inteligência. Como já ouvi um espírito dizer, ser bom hoje é sinônimo de inteligência. Infelizmente, a maioria não compreende esse pensamento e prefere continuar nos erros.

Mas você já está apto para compreender e aceitar isso. Não ignore a realidade espiritual que o cerca: mude. Não seja mais um. Seja você mesmo. É preciso coragem para mudar, para ser honesto com os seus princípios e com a própria consciência. Contudo, vale a pena. Acredite nisso: vale a pena ser melhor. Mude hoje e mude agora.






19 de out. de 2015

Mesmo que a nossa única qualidade seja... querer abandonar o mal

Somos espíritos comprometidos com a Lei de Ação e Reação, também conhecida como lei de Causa e Efeito, de Justiça, etc., enfim, a lei que garante ao universo o equilíbrio. Por ela, quem faz o mal recebe o mal, quem faz o bem, recebe o bem. Simples e independente das vontades humanas.

Felizmente, contamos com a misericórdia divina e a possibilidade de cobrir as multidões de pecados com o amor (Pedro) - na verdade, é o amor que rompe o carma. O sofrimento cármico é um indicativo necessário. O amor é o remédio da alma.

Voltando aonde quero chegar: nós, espíritas e espiritualistas, geralmente somos consciências culpadas. Falhamos muito. Cometemos excessos e desvirtuamos as religiões judaico-cristãs por onde passamos nas reencarnações pretéritas. 

Construímos em nossas almas doenças impossíveis da medicina terrena atual sequer catalogar precisamente: arrogância, orgulho, egoísmo. Doenças morais enraizadas ao longo de muitas vidas. 

Mas ninguém foge da Lei do Progresso. Nenhum espírito permanece indefinitivamente na ignorância. Somos impulsionados incessantemente para o reerguimento de nossas consciências.

E um dia cansamos. Cansamos de persistir na loucura do egoísmo, da vaidade insana e da maldade sombria. Para chegar a esse cansaço foi um longo caminho - e um importante passo.

Não somos seres angelicais. Não temos virtudes - isto é, força moral - à ostentar com firmeza. A humildade, a bondade, a indulgência, entre outras, são relativas e pouco consolidadas em nosso íntimo. 

Mas caminhamos! Seguimos tentando acertar mais e errar menos. Tentamos dobrar o orgulho e o egoísmo, mesmo que à custa de sacrifícios e fracassos. 

Ainda sim... continuamos divididos entre o Velho e o Novo da realidade que queremos alcançar. Talvez, por enquanto, nossa única qualidade de fato seja querer abandonar o mal. 


20 de set. de 2015

Vamos conversar sobre reforma íntima?

Reforma íntima: transformar o que está dentro de você. É um tema ousado da Doutrina Espírita, porém indissociável da mesma, pois é com mudanças que evoluímos espiritualmente.

Mas mudar o quê? E por quê? E, talvez o mais importante, como mudar?

Primeiramente, que tal um raciocínio diferente do que habitualmente costumamos dizer? Quando você quer mudar, pensa: preciso mudar isso porque é errado. Um novo raciocínio seria: quero mudar essa minha característica porque acho que ela me atrapalha/não me é necessária

Para fazer uma reforma íntima consciente, é bom sair do certo/errado e entrar no melhor/desnecessário. Certo e errado aumentam a culpa e os desgastes, que podem até fazê-lo desistir deste longo processo de melhoramento íntimo.

E como é longo! Sim, a reforma íntima não é algo de apenas uma encarnação. Você não vai começá-la agora e desencarnar espírito superior ou perfeito. 

O espírito não muda facilmente. Imagine um vício físico, como o álcool: é custoso para o alcoólatra se desvincilhar deste problema - com um vício moral, é ainda mais intensa a dificuldade do processo de desligamento. 

Por isso precisamos começar o quanto antes. Claro, provavelmente, você, leitor interessado em espiritualidade, já está em uma reforma íntima - não se precisa de conceito nem didáticas teóricas, o melhoramento espiritual é algo que se dá naturalmente com as existências. 

O diferencial da reforma íntima espírita é justamente o fato de ela se oferecer como algo extremamente consciente e proposital. Você quer e sabe o que está fazendo. Você quer melhorar e se esforça para isso.

Não existe receita de como fazer a reforma íntima. No máximo, podemos indicar e trocar dicas, recomendações de quem as colocou em prática e julga ter dado certo.

Por exemplo: focar em uma coisa de cada vez e, periodicamente, como toda semana, trocar o alvo. Em uma semana você foca analisar sua impaciência, na outra semana a sua preguiça, etc., ganhando consciência sobre esses comportamentos e se esforçando para alterá-los em prol de sua saúde espiritual.

Concluamos que a vida é eterna, mas depende de você quando querer abrir os olhos do espírito para o que você pode fazer a fim de ser melhor.

Não existe felicidade sem paz de consciência. E não existe paz de consciência sem fazer todo o bem possível por você e seu próximo. Comece agora o que pode ser feito agora!

Textos recomendados:

Entendendo a si mesmo: Mecanismos do egocentrismo
Entendendo a si mesmo: Renovando o velho homem
Não se pressione tanto

5 de set. de 2015

Se arrependa enquanto há tempo

É pela consciência que o espírito faz viver o seu Cristo interno - na consciência estão as leis divinas.

Santo Agostinho, quando esteve encarnado na Terra, fazia algo que muitos de nós até fazemos, mas de uma maneira mais perturbadora do que útil: antes de dormir, ele repassava os atos do dia, vendo onde errou e onde acertou, para corrigir os erros e ver como poderia melhorar os acertos.

O que geralmente fazemos antes de dormir é ficar remoendo coisas que passaram e não nos agradaram - do mesmo dia ou anteriores. Já é um início. Se você sabe ao que eu me referi, vai concordar comigo que não é muito agradável. 

Na verdade, é bem desagradável ficar lembrado das vezes em que erramos. Das vezes em que falamos palavras infelizes, que entramos em brigas desnecessárias, que dissemos um sim onde cabia um não, que dissemos um não onde cabia um sim.

O arrependimento é um remédio amargo. Bem amargo. O arrependimento é a dor moral. Dependendo do caso e estágio, podemos confundi-lo com culpa. E a mistura de arrependimento e culpa forma a dor mais lancinante que o ser pode sentir: a dor moral.

Deus não quer que nós sejamos castigados, punidos e penitenciados. Deus quer que nós nos arrependamos dos nossos erros - o que pode se dar com ou sem culpa; depende da pessoa e do caso. Mas Deus também não quer que fiquemos apenas nos sentindo culpados e lamentando; nem haveria sentido.

O arrependimento é o primeiro passo. Deus quer o nosso melhoramento; em outras palavras (já conhecidas), a morte do pecado e não do pecador. 

Mas, para melhorar, é preciso saber onde melhorar. Creio que todos concordamos em uma coisa: não somos perfeitos. Pelo contrário, temos muitos defeitos e falhas. Isso não é um problema, é uma constatação. 

Estude a si mesmo. Analise-se, procure ver se o jeito que você está tratando o próximo é o jeito que gostaria de ser tratado; se o que está fazendo é o máximo que pode... entre outras tantas coisas que somente você poderá saber. Você é uma consciência divina, conheça-se e entenda-se. Assim, terá condições para se arrepender e, quem sabe, mudar o que julgou como errado.

Faça isso aproveitando o presente. Não relegue para um futuro incerto esta jornada de autoconhecimento e mudanças: você sempre vai poder se arrepender e mudar, entretanto, podemos evitar muitas dores para nós mesmos fazendo isso pensando no agora.

Leia também:

7 de mai. de 2015

Como conciliar a evolução espiritual com os vícios e as deficiências morais?

"Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más tendências". 

A citação acima, de Allan Kardec, no livro O Evangelho Segundo O Espiritismo, nos dá o norte do caminho espiritual. Estamos aqui, contando com o apoio da inestimável Doutrina dos Espíritos, para buscar melhorar e dominarmos, ou seja, nos sobrepormos com verdadeira força moral sobre os males que alimentamos há tempos imemoráveis - décadas, séculos ou milênios consecutivos.

Se precisamos melhorar é porque não somos perfeitos, concorda? O espírita não seria diferente. Na verdade, somos crianças espirituais. Estamos recém começando o processo de despertar da consciência, estamos recém saindo da animalidade e tentando sublimar os sentimentos.

Contudo, em uma única encarnação você não vai conseguir extinguir todos os vícios morais, todas as deficiências e deformidades que fazem parte da sua individualidade. A natureza não dá saltos e, por mais que se possa e deva progredir a cada vida, a perfeição é algo muito distante de nós.

A angelitude idem - não somos (infelizmente) e  só Deus sabe a quantos milênios de distância estamos dos anjos, os espíritos puros.

''O verdadeiro espírita não é o que alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingi-la.'' 
Allan Kardec na Revista Espírita de 1861.

É, negar isso é usar uma máscara de superioridade que não existe. Em um extremo, há aqueles que negam toda tentativa de ser melhor e valorizar o espiritual - negam a vida após a morte, ou/e negam Deus, insistem que somente os prazeres e as buscas materiais devem ser objetivadas na curta vida. Ainda irão despertar. Aqui ou em outro planeta, mas não estão isentos da Lei do Progresso.

No outro extremo, estão os que precisam esconder toda e qualquer característica que os fazem ser seres defeituosos. Negam os vícios e as más paixões, as mascaram para não serem criticados. Desta forma, não conseguem dominar nada! Mascarar não é dominar. Mascarar não é fazer esforço para se transformar.

Aceitar os defeitos, aceitar os vícios, compreende-los, analisá-los e a partir daí buscar concretizar as transformações que vão paulatinamente alterando a nossa realidade moral e espiritual. Isso sim é ser espírita, o resto... bem, nem vou fazer paralelo histórico.

A seguir, algumas leituras que serão úteis para complementar este texto. Recomendo que leia e não se esqueça que é bem-vindo para comentar abaixo, sempre que quiser.



7 de jan. de 2015

O Cristianismo tem me feito uma pessoa melhor?

O título deste texto pode soar estranho para alguns. Primeiramente, não coloquei espiritismo, mas sim cristianismo. Por quê? Porque o Espiritismo, em sua parte moral, é intrinsecamente cristão. Segue, acima de tudo, os preceitos de Jesus. É coordenado pelas palavras do Mestre (segundo nossa interpretação).

Segundo, a pergunta em si parece estranha. 

Acontece que, às vezes, situações desenrolam-se nos fazendo deparar com uma verdadeira muralha. Não me refiro a uma metáfora para problema. Muralha me refiro a algo que nos faz parar repentinamente, e radicalmente, de pensar aquilo que for e nos darmos conta de algo.

Estamos realmente vivendo o cristianismo, isto é, os ensinamentos de Jesus? 

Temos muito para aperfeiçoar. Contudo, a maioria de nós está pronta para aflorar as boas novas do espírito: a caridade pura, sem olhar a quem, a humildade e o amor. Aflorar, digo, porque tudo isso em pureza é conquistado pelos espíritos superiores e adiante.

Nada adianta eu frequentar uma casa religiosa (centro espírita, igreja, terreiro de umbanda, etc.) e não ao menos tentar vivenciar o que aprendo.

A nossa transformação moral depende exclusivamente da vontade, da persistência - da coragem! Coragem para assumir erros, alterar comportamentos e, principalmente, nos aceitarmos como somos.

Os ensinamentos do Mestre são claros e diretos. São sentidos e interpretados através do espírito, do âmago da alma. Transcendem a razão, devido a sua validade cósmica universal. 

Tais ensinamentos chamam a consciência para com o seu dever. Ou seja, a consciência cobra aquilo que aprendeu. Nós nos cobramos. E, por isso, nos consertamos gradativamente.

Justamente esse processo nunca deve parar. A palavra de Jesus não é um mero conjunto literário, a ser decorado e recitado como roteiro de peça teatral. É algo que devemos guardar na consciência, no coração do espírito, para vivenciarmos

Somente com Jesus, em outras palavras, somente ouvindo espiritualmente a palavra de Jesus é que despertaremos nosso Cristo interior. É assim que parcialmente entramos em contato com Deus, nosso criador, e nos desligamos pouco a pouco das ilusões da matéria.

Paz e luz a você em 2015!


1 de nov. de 2014

É difícil ser espírita?

É difícil ser espírita ou espiritualista?

Se fosse fácil, a humanidade já estaria avançada. Mas não me refiro a crenças e ideologias. Não! Não apenas isso, mas sim a vivência do Espiritismo.

Vivemos em um mundo extremamente sensorial. O consumismo como regra, aliado a valores pouco nobres, nos incita muitas vezes a caminhos tortuosos. Vale citar o trecho da Prece do Anjo Ismael:

''Se o mundo com seus erros, paixões e ódios, alastra o caminho de espinhos, escurecendo o nosso horizonte com as trevas do pecado, rebrilha mais com Tua Misericórdia, para que seguros e apoiados no Teu Evangelho, possamos trilhar e vencer as escabrosidades do carreiro e chegar às moradas do Teu Reino.''

Observando veremos que, em geral, os espíritas não são exemplo de moralidade a ninguém. Não acredito que constituamos um grupo avançado - e a base disso é a incompleta prática da Doutrina dos Espíritos.

Afinal, se você é 100% espiritualizado e domina 100% a si mesmo, então nem diria que é espírita, diria que é um espírito em missão, e não precisa deste blog.

Mas lembremos: o Espiritismo institui o progresso, seja ele grande ou pequeno, é válido. Cada um recebe pelo que trabalha por si mesmo.

Se você se cobrar demais, vai acabar desistindo do Espiritismo ou transformando-o em uma neura inútil.

Melhorar deve ser uma cobrança, sim, mas nada psicótico. Se você acha que pode chegar à perfeição nesta vida, aí vai um spoiler: não vai conseguir.

Então, resumamos dizendo que: melhorar sempre; sentir raiva de si mesmo por suas imperfeições, nunca! Isso não vai ajudá-lo. 

Avance conscientemente, sem renegar a si mesmo em busca de uma personalidade que não é a sua.

3 de mai. de 2014

Ser espírita


O que significa ser espírita para você?


Conhecer a Doutrina dos Espíritos, seus ensinamentos e consolos inestimáveis, oferecem a quem segui-los o caráter de poder se melhorar (a reforma íntima). Isso é ser espírita, a busca incansável pela caridade pura, a indulgência, a dominância do espírito sobre a matéria.

Com o conhecimento, vem a responsabilidade. Não é incomum notar espíritas que mais se preocupam em dizer ''o que não é Espiritismo'' do que em trabalhar pelo mesmo, como fez seu codificador e tantos outros médiuns.

Há certa tendência de querer ''ser dono dos espíritos'' quando não aceitamos outras religiões espiritualistas, com metodologias diferentes do Espiritismo. Não vivemos em um mundo em que apenas uma doutrina e uma maneira de proceder servem.

E por isso Deus, em sua infinita misericórdia, enviou diferentes mensageiros para originarem diferentes crédulos, variando a intelectualidade e moralidade de cada um.

Citando Léon Denis, "a verdade assemelha-se às gotas de chuva que tremem na extremidade de um ramo; enquanto ali estão suspensas, brilham como diamantes puros no esplendor do dia; quando tocam o chão, misturam-se com todas as impurezas. Tudo o que nos chega do Alto corrompe-se ao contato com a terra; até o íntimo do santuário o homem levou suas paixões; as suas concupiscências, as suas misérias morais. Assim em cada religião o erro, fruto da terra, mistura-se à verdade que é o bem dos céus''.

A introdução deste texto poderia ser também a conclusão, pois cabe a nós escolhermos a verticalidade ou a horizontalidade, que é igualmente a incapacidade de compreender elementos abrangentes - como a própria verdade. Relativa e abrangente.

O maior exemplo que temos é Jesus. Portanto, sejamos espíritas cultivando o ensinamento primeiro do Mestre: o amor.

28 de mar. de 2014

Entendendo a si mesmo: Renovando o velho homem

O autoconhecimento, valorizado desde Sócrates na Grécia Antiga até a atualidade, tem como fim dar sentido ao indivíduo e proporcionar sua mudança - a ''reforma íntima''.

O Espiritismo, como filosofia ou como religião, oferece reflexões éticas para que, com o uso da razão e da consciência, façamos uma revolução no modo de enxergar o mundo. Quanto mais nos entendemos, mais entendemos o Universo - pois somos parte dele. 

Mais valorizamos o que significa indulgência, caridade, não fazer a outrem o que não gostaríamos que nos fizessem,  enfim, nos tornamos humanos, no sentido filosófico do termo.

Leituras edificantes, sábios conselhos, auxílio de encarnados e desencarnados contribuem imensamente para a reforma íntima, são pilares desta, contudo, muitas vezes paramos neste ponto. Nada disso tem significado se não mudarmos, não pormos em prática aquilo que aprendemos.

André Luiz é um exemplo de quem reconheceu seus erros/pontos fracos e trabalhou para se melhorar. Não precisamos, porém, esperar o desencarne para tais observações. Desde o presente podemos renovar, nos campos da mente e do fazer, a nossa conduta. 

O trabalho é longo! Há muito o que despojarmos do ''velho homem'' para o novo. Egoísmo, orgulho e vaidade parecem fronteiras indestrutíveis neste caminho. Certamente, como afirmado pelos Espíritos, são deficiências enraizadas no homem, mas não eternas. 

Devemos, gradualmente, dar valor ao novo homem que pede para nascer, sob amparo da Lei Cósmica do Progresso. O começo de tudo é entendendo o homem velho. Feito isso, nos é oferecida a chave da renovação. Cabe a cada um decidir se abrirá ou não a porta para o homem novo!

12 de dez. de 2013

Egoísmo e vida futura

O egoísmo e orgulho são as piores chagas do homem, as mais enraizadas e, portanto, difíceis de serem extirpadas. Contudo, como o Espiritismo pode ajudar para que a sociedade tenha real mais fraternidade e igualdade? 

Em Obras Póstumas, Allan Kardec coloca a importância da compreensão da vida futura, para respondermos à questão acima. O homem egoísta quer tudo para si, pensa exclusivamente em sua satisfação, menosprezando os outros. Resultado de um complexo que coloca a si mesmo como superior,  o homem exalta a sua personalidade, criando a vaidade. 

Pensa-se em mudar o sistema, mas não se pensa em mudar os cidadãos. Quem faz a sociedade somos nós. Nós devemos mudar para transformamos a sociedade, não o inverso. No individualismo promovido atualmente, muitos chegaram a um estágio de egoísmo desesperador - desesperado para consumir uma felicidade que não existe e nem existirá deste jeito. O caos dentro de uma aparente ordem. Caos incompreendido pelos médicos unilaterais. 

O egoísmo devastador ainda é maior que a humildade cristã. Infelizmente, essa afirmação é constada pela realidade deficiente do planeta. Entretanto, o próprio Codificador já alertara que não são tão poucos os humildes e abnegados, mas os próprios intrinsecamente egoístas se fazem aparecer mais, dando a entender que são absoluta maioria.

Quando o homem tem conhecimento de que a vida terrestre é passageira, um curto período de sua eternidade, não concentra sua atenção para os prazeres igualmente efêmeros da vida. Tem noção da grandiosidade do Universo e de si mesmo, caminhando para adquirir os valores cristãos que todos, cedo ou tarde, com dor ou amor, desenvolveremos. 

O indivíduo de hoje é resultado de inumeráveis existências corpóreas, em que, muitas vezes, ainda se crê centro do mundo. Ah, como repetimos os mesmos erros há milênios! Para mudarmos isso, horizontes devem ser dilatados. Acreditemos, sobretudo, em Deus, tendo como guia e modelo Jesus. Então, tenhamos sincero esforço para que o egoísmo míngue em nosso interior.

A vida continua, evidenciando felicidades inacessíveis ao materialista, que apenas quer os prazeres terrenos. A imortalidade é o princípio do espírito, fazendo-o mirar ideias ideais que desprendem seu personalismo canceroso. Por isso, propaguemos, ao nosso íntimo e aos próximos, o sincero entendimento destas verdades! 

3 de dez. de 2013

A família pelo olhar espiritual

A família, de acordo com os teóricos da Sociologia, é a primeira instituição que o homem tem contato. Influencia diretamente a todos seus correspondentes, às vezes bem, às vezes mal. O Espiritismo oferece um olhar bem interessante sobre o tema, dilatando, como tantos outros assuntos, a visão da realidade.

Encarnamos com as pessoas certas. Essa frase é muito importante, pois resume o fato de pai, mãe, irmãos (ou ausência) não estarem conosco ao acaso. Em suma, está tudo certo. E por que estamos com essas pessoas, exatamente? A família constitui um conjunto de espíritos endividados entre si, com o objetivo de se ajudarem e harmonizarem.

Espiritualmente, temos muitos laços fraternais (superiores aos da família encarnada), mas são os espíritos em carne, familiares, que mais devemos procurar nos aproximar. Quantos pais e filhos não têm problema de relacionamento? Resquícios do passado, que a Providência proporciona, em sua sabedoria, o resgate e a harmonia. Filhos problemáticos estão com os pais que, em considerável aspecto, atrasaram-no. Nesta infinidade de casos, compreendemos a importância da estrutura familiar, que nada mais é que uma união previamente estabelecida, com nobres intenções, jamais a da separação, brigas e ódio aumentados. 

Tragédias familiares ocorrem pelo desequilíbrio, espíritos que falharam e se entregaram aos maus sentimentos que já nutriam reciprocamente desde o passado. Entretanto, sempre há casos menores, percorrendo os mais variados desentendimentos em família...

Provavelmente você não vive em uma família em que todas as pessoas se amam e relacionam bem. Faz parte. Se você, em especial, não tem um bom relacionamento com familiares, comece a pensar na causa. Muitas vezes, podemos apontar fatores ridiculamente banais, apenas para mascarar, mas na verdade é algo trazido no subconsciente. Seja consciente. Você pode, e isso também é ser consciente: treinar os ''sentimentos instintivos''. Lembre-se: estamos aqui para nos reformarmos.

1 de dez. de 2013

Espiritismo para quê?

Entre tantas religiões, escolhi o Espiritismo, e talvez você também. Frequentar uma casa espírita, ler obras da Codificação e relacionadas etc., são elementos que dão o suporte moral e intelectual da Doutrina dos Espíritos. Entretanto, tudo isso para quê, com qual objetivo?

O Espiritismo é uma forma de nos melhorarmos. Allan Kardec disse que ''"reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações". É necessário interiorizamos, isto é, vivermos os ensinamentos que temos. A reprodução desses aprendizados tem como fim levar a mais pessoas os assimilarem, não ficar estagnado no intelecto. O Evangelho deve ser entendido pelo coração. 

Como já falei em outros textos, isso não é querer ser um espírito perfeito (aliás, o que abrange coisas inimagináveis a nossa mentalidade), e sim melhor. Caminho longo, com obstáculos, entraves e oferta de desvios. A reforma íntima - tão sabiamente valorizada - não é fruto de pouco esforço. Exige, sim, mas nada impossível. E o que ela exige é a perseverança, pois não dura pouco tempo, a resiliência, a fé sincera e raciocinada, sem dogmatismo e escravização da consciência. 

Nos dias de hoje, vemos hipocrisia religiosa em todos os crédulos. A arte de falar - o que eu faço aqui, aliás - sobre moral é fácil, difícil é querer trazer de forma sincera e verdadeira ao espírito. Escrevi sobre pornografia, o que seria impossível fazer se consumisse tais produtos. Devemos sempre buscar as Divinas máximas cristãs  em nós mesmos, antes de querermos mudar os outros. 

A Doutrina Espírita deve fazer no homem mudanças, dilatar sua consciência e desabrochar suas sublimes potencialidades, muitas vezes obscurecidas pelo materialismo ao qual se compraz. Aprender e viver, eis o sucinto lema dos espíritas verdadeiros, com a indulgência que não faz apologia e com a compreensão a todos os nossos irmãos.

29 de nov. de 2013

Espiritismo e o futuro

A Terra está passando pelo processo de transição planetária, ou seja, de um mundo de provas e expiações ser um mundo de regeneração, com menos dor, sofrimento e maldade. Intensas mudanças, reformas etc. serão vistas, mas tudo ao seu tempo...

Revelando cada vez mais verdades a homens racionais, consolando sem distinções a todos, o espiritismo, doutrina essencialmente cristã, continuará auxiliando a Terra em sua evolução, crescendo em número de adeptos. Em um futuro próximo, contudo, muitas coisas devem ser enfrentadas. Os problemas e males intensificados no século XX, que continuam, não vão acabar do nada, por isso a importância de compreender a complexidade do processo.

É preciso valorizar esta reencarnação ao máximo. Fácil admitir que o contexto em que vivemos não se compara a nada na História. Só nesta você aquece um prato em segundos, atravessa o planeta em algumas horas e conecta-se à internet. Provavelmente, também estamos acendendo a luz por um simples toque pela primeira vez. O mundo muda porque nós, seus habitantes, mudamos. É hora - sempre foi - de reformar a si mesmo.

Cada século é um avanço. Allan Kardec calculou que o Espiritismo será crença popular até 2057 (ou seja, 200 anos após O Livro dos Espíritos). Bem, no que eu entendo por popular não sei se será realmente até esse ano, até porque não é algo que se determine facilmente. O Espiritismo não deve ser uma religião única, mas influenciar consideravelmente, já que a realidade do mundo espiritual está cada vez mais presente.

''Esperemos, confiantes, a alvorada luminosa que se aproxima, porque, depois das grandes sombras e das grandes dores que envolverão a face da Terra, o Evangelho há de criar, no mundo inteiro, a verdadeira Cristandade'', este trecho, do espírito Emmanuel, no livro Dissertações Mediúnicas, provavelmente se referia à Segunda Guerra Mundial e os conflitos gerados pela Guerra Fria, ao dizer ''grandes sombras'' e ''grandes dores''. Além disso, não sabemos se o futuro próximo reserva mais dores tão impactantes.

''A Civilização em crise, organizada para a guerra e vivendo para a guerra, há de cair inevitavelmente; mas o futuro nascerá dos seus escombros, para vê-ver o novo ciclo da Humanidade, sem os extremismos antirracionais, na época gloriosa da justiça econômica. Não duvidemos, dentro da nossa certeza incontestável. O porvir humano pertence à vitória do Evangelho.''

Nesse outro trecho, atentemos a importância do Evangelho para o futuro. São tantas crises - diferentes das dos anos 30 e 40, mas crises - que somente a vivência do Evangelho assegurará a vitória sobre elas. As guerras já passaram, mas os escombros ainda não sumiram. O futuro é o trabalho com Cristo. Isso que garante ao espírito sua felicidade.

25 de nov. de 2013

Religião não é problema

Acusam as religiões de serem entraves na sociedade. Para isso, citam a homossexualidade - mal considerada por muitas -, o sexo, que é abordado de forma incabível por muitas outras, a preocupação com a moral - que, como já escrevi, é vista como um gravíssimo problema. Entretanto, queiram ou não ateus e pessoas sem religião, não irão acabar. Com certeza, passarão por reformas, e essas críticas terão utilidade.

O fanatismo, os crimes cometidos ao longo da História, a intolerância. Males causados pelo homem. Para acabar com isso, quem precisa se reformar é o homem, não as religiões terminarem. Reformando-se a si mesmo, e o progresso irrevogável o garante, não estarão mais presentes na Terra esses desvios, e as religiões poderão desempenhar apenas o bem que deveriam.

O papel da religião é ''unir as criaturas nos seus elementos essenciais, abrindo espaço para que se alojem nos seus arraiais aqueles que se afinam com os seus postulados, sem discriminar quem, para encontrar Deus, pense de maneira diferente'' (Vianna de Carvalho).

O mesmo espírito ainda diz: ''Nunca se  deve abdicar, porém, do direito da dúvida saudável, do cuidado em relação as revelações sensacionalistas e às opiniões precipitadas, nas áreas que compete à ciência e aos seus estudiosos opinar''.

Religião não é problema para a ciência, é problema para o materialismo. A ciência convencional baterá, cedo ou tarde, de frente com o mundo espiritual. Esperemos, não está tão distante, apenas os céticos fiéis continuam a negar.

Se não é problema, religião só é solução para quem está disposto a segui-la sem fanatismo, intolerância e hipocrisia. E, acima de tudo, a segui-la para melhor. Em outras palavras, o espírita só terá no Espiritismo um remédio a suas dores, dúvidas e problemas se permitir a ação benéfica da Doutrina em si mesmo, seu dia a dia particular.

Concluímos que as religiões devem ser o alicerce moral do homem neste mundo tão atribulado. O guia para a vida feliz, ou seja, aquela que esta de acordo com as Leis de Deus. A moral divina não é a dos homens, tão frequentemente falsa, mas a do próprio Criador, colocada em cada consciência. Ao contrária-la, não estamos indo contra a maré da religião, mas contra nós mesmos.

22 de nov. de 2013

Reformar a si mesmo

Uma das expressões mais populares do Espiritismo é reforma íntima. A reforma íntima é a mudança interior, o melhoramento feito por cada indivíduo. Muito importante, pois é o que mudamos para melhor, junto com o que fizemos, que conta para termos tranquilidade consciencial e adiantarmos nossa evolução espiritual.

Considero o conhecimento teórico da reforma íntima salutar, pois promove a prática - para quem realmente está interessado. Se você pesquisar na internet, material não falta. Mas o que realmente conta é a prática. Quanto você está interessado em se despojar das vicissitudes do espírito e da carne para almejar a felicidade espiritual? 

Temos muitas coisas a serem mudadas. Para isso, o autoconhecimento é peça chave. Somente o homem que se conhece pode apontar: isso precisa ser mudado. Pensamentos, hábitos, impulsos... cada dia pode ser muito bem aproveitado para você se analisar e buscar mudar. Não pense que isso é querer ser perfeito. Não, isso é querer ser melhor. Bem diferente. A perfeição é algo conquistado pelo espírito com o tempo, experiências e depuramento espiritual gradual. 

O que mais atrapalha a reforma íntima, o melhoramento individual, são as influências. O espírito cai na grade de tentações da materialidade e fica cego para as coisas do espírito, de sua moralidade. Se todos entendessem que somente pela reforma íntima seremos mais felizes, seria mais fácil. Entretanto, a facilidade não faz parte do mundo espiritual... Abaixo, citação do espírito Joana de Ângelis, psicografia por Divaldo Franco:

''É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.

Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.

Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.

Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.

A tua reforma íntima te concederá a paz [...]''