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11 de jun. de 2017

A minha vida vale mais do que a sua?

Pare e pense. Inverta a questão, também: a sua vida vale mais do que a minha?

Por mais singela que essa pergunta pareça, e por mais que você vá responder categoricamente que não!, nenhuma vida vale mais do que a outra!, eu peço para que você sinceramente pare e reflita.

Quantas vezes pensamos e agimos como se nossa existência tivesse, sim, mais valor que a do outro? Isso se dá em pequenas atitudes. Instintivas, sobretudo. 

Nem raciocinamos sobre, mas estamos lá, pensando ou agindo como quem se acha superior.

Você quer um exemplo? Não é difícil encontrá-lo. Analise a si próprio, e aos seus próximos (sem o fim de julgá-los, obviamente). Encontrará diversos.

Superar o egoísmo - gerador primário de toda crença responsável por colocar você acima dos outros, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente - é uma necessidade para quem quer deixar para trás o lado animalesco que carrega.

É verdade: ainda carregamos um lado animalesco - naturalmente. Saímos, na escala do Universo Cósmico, há pouco tempo do estado irracional ou semi-racional dos animais. Hoje, somos animais racionais. Estamos aprendendo a lidar com isso (razão, consciência, liberdade, livre-arbítrio, etc). 

Decepcionante? Para quem desconhece essa realidade, é chocante descobri-la de súpeto. Mais fácil negar.

Fato é que não superaremos nosso atual estado de ser, isto é, nosso apego ao bruto (material), sem esforço constante e contínuo no bem

Você pode começar a fazer isso - exercer tal esforço para melhorar intimamente - refletindo sobre a pergunta do título. E desejando, realmente, combater toda a ideia ou sentimento de que você vale mais do que o outro.

14 de mar. de 2014

Entendendo a si mesmo: Mecanismos do egocentrismo

''Enquanto estivermos sob este domínio encontrar-nos-emos presos às paixões, o que nos manterá na condição de infância psicológica, retardando o desenvolvimento das infinitas capacidades que jazem em nosso Ser. Como recorda Joanna de Ângelis: “Característica iniludível de imaturidade psicológica, do indivíduo, é a sua preocupação em projetar o próprio ego. Atormentado pela ausência de valores pessoais, quão inseguro no comportamento, apega-se às atitudes afligentes da autopromoção, passando a viver em contínua inquietação, porque sempre insatisfeito.'' (Fonte.)

O egocentrismo é a característica de exaltar o ego, ou seja, de voltar-se para si, pensar em si demasiadamente. 

Neste processo, a mente, em estado de infância (leia: Somos nós os pequeninos da espiritualidade) protege o indivíduo e o mascara pela propagação pessoal e tantas más paixões. 

Quando se discute, por exemplo, a primeira coisa é provar que a verdade está conosco. Nós somos os certos e o outro errado. É o ego passando facultativamente pela consciência, que deve ser imparcial.

Por mais que, em uma determinada situação, nos consideremos certos de forma consciente, toda opressão sobre o outro ou ato de levar uma discussão adiante é sinal de inferioridade. O silêncio, não raramente, é a melhor resposta. Mais vale mudar o assunto do que continuar em um, apenas para mostrar, a quem não está disposto, que ''isso não é aquilo''.

A forma prática para que a consciência se sobreponha ao egocentrismo é a reflexão sincera, disposta a encarar a realidade sem domínio do estado lúdico da mentalidade, isto é, basta verdadeiramente querer para começar. Somos escravos do ego, do orgulho, até o momento em que permitimos.

Quando fazemos isso, pode haver decepção, constrangimento, culpa, outros tantos sentimentos. Neste caso, compreender os erros (próprios ou de terceiros) elimina os sentimentos tóxicos que porventura possamos ter e possibilita a reforma íntima.

O amadurecimento espiritual não pode acontecer sem que o indivíduo trabalhe seu mundo psicológico único, tirando a milenar capa do orgulho e egoísmo que nos vestimos para escondermos, de nós mesmos, a fraqueza de nossas verdade e humildade, ensinadas por Cristo, e que ainda tantas vezes renegamos o aprendizado.


12 de dez. de 2013

Egoísmo e vida futura

O egoísmo e orgulho são as piores chagas do homem, as mais enraizadas e, portanto, difíceis de serem extirpadas. Contudo, como o Espiritismo pode ajudar para que a sociedade tenha real mais fraternidade e igualdade? 

Em Obras Póstumas, Allan Kardec coloca a importância da compreensão da vida futura, para respondermos à questão acima. O homem egoísta quer tudo para si, pensa exclusivamente em sua satisfação, menosprezando os outros. Resultado de um complexo que coloca a si mesmo como superior,  o homem exalta a sua personalidade, criando a vaidade. 

Pensa-se em mudar o sistema, mas não se pensa em mudar os cidadãos. Quem faz a sociedade somos nós. Nós devemos mudar para transformamos a sociedade, não o inverso. No individualismo promovido atualmente, muitos chegaram a um estágio de egoísmo desesperador - desesperado para consumir uma felicidade que não existe e nem existirá deste jeito. O caos dentro de uma aparente ordem. Caos incompreendido pelos médicos unilaterais. 

O egoísmo devastador ainda é maior que a humildade cristã. Infelizmente, essa afirmação é constada pela realidade deficiente do planeta. Entretanto, o próprio Codificador já alertara que não são tão poucos os humildes e abnegados, mas os próprios intrinsecamente egoístas se fazem aparecer mais, dando a entender que são absoluta maioria.

Quando o homem tem conhecimento de que a vida terrestre é passageira, um curto período de sua eternidade, não concentra sua atenção para os prazeres igualmente efêmeros da vida. Tem noção da grandiosidade do Universo e de si mesmo, caminhando para adquirir os valores cristãos que todos, cedo ou tarde, com dor ou amor, desenvolveremos. 

O indivíduo de hoje é resultado de inumeráveis existências corpóreas, em que, muitas vezes, ainda se crê centro do mundo. Ah, como repetimos os mesmos erros há milênios! Para mudarmos isso, horizontes devem ser dilatados. Acreditemos, sobretudo, em Deus, tendo como guia e modelo Jesus. Então, tenhamos sincero esforço para que o egoísmo míngue em nosso interior.

A vida continua, evidenciando felicidades inacessíveis ao materialista, que apenas quer os prazeres terrenos. A imortalidade é o princípio do espírito, fazendo-o mirar ideias ideais que desprendem seu personalismo canceroso. Por isso, propaguemos, ao nosso íntimo e aos próximos, o sincero entendimento destas verdades!