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10 de mai. de 2014

Prepotência e vaidade

Os exemplos de Cristo para nós são simples e diretos. Quem sabe ligeiramente sua trajetória terrena não tem dificuldades para reconhecer que o Mestre foi humilde e inabalável durante todos os seus anos por aqui. 

Contudo, nós, que estamos em um patamar espiritual muitíssimo pequeno se comparado com o Cristo, nos deixamos levar por sentimentos de vaidade e orgulho com muita frequência. Aí que entra a prepotência: colocar-se acima dos outros.

A prepotência (ou arrogância, se assim quiser chamar) é um veneno para todas as relações. Com os amigos, no trabalho, na faculdade, em casa, enfim, sempre que manifestamos a ideia de superioridade - a nossa verdade como a única verdadeira - estamos deixando um embrião de inferioridade prevalecer.

Atentemos para os pensamentos, para as falas e as conversas que criamos. Vigiemos, como ensinou Jesus, para que a corrupção não seja tão grande como muitas vezes é - por pura invigilância, pois conhecimentos teóricos já possuímos.

Os espíritos bons e superiores precisam de humildade para se manifestarem. Se você está em trabalho mediúnico em alguma casa, ou simplesmente quer servir aos servos do bem, ponha em seu coração a vontade de ajudar desvinculada das ideias de superioridade e orgulho. Isso é peça chave para um bom intercâmbio.

Muitos trabalhadores espíritas - e menciono estes especificamente por aqui se tratar de um blog dirigido aos espíritas - perdem o foco da caridade e do progresso espiritual. Vão a casa espírita inabaláveis em suas convicções mesquinhas e prepotentes, buscando antes aparecer aos outros.

Ah! Quanto ainda vamos baixar a cabeça para rastejar ao orgulho e a vaidade aos quais somos escravos? Até quando o egoísmo será o alicerce do castelo de nossas ilusões? 

Nós não reencarnamos para ser perdedores. Reencarnamos para a vitória, que nada mais é que vencer a si mesmo. Vencer-se é difícil e exige perseverança. Mas quem está disposto consegue. Você prefere vencer ou perder?


11 de nov. de 2013

Mediunidade e vaidade


A Doutrina Espírita foi codificada por Kardec, com o embasamento das mensagens dos espíritos superiores, por meio do trabalho mediúnico. O fenômeno da comunicação entre encarnados e desencarnados sempre existiu, desde antes a época de Jesus, mas é com as religiões espiritualistas sérias, como o próprio Espiritismo, que vem a ser claro e geral.

A mediunidade digna, aquela que edifica e ensina, nunca é fácil. O médium está sempre enfrentando as influências negativas - Chico Xavier já falou sobre isso. Entretanto, o trabalho humilde e bem intencionado é a chave contra os espíritos levianos, malfeitores e a porta de entrada aos bem intencionados, semeadores do bem.

A vaidade é um dos principais problemas dos médiuns: os que curam, os que psicografam, os que incorporam, entre outros. É necessário sempre se lembrar que o médium é um intermediário, serve como aparelho, jamais é a fonte dos efeitos. Ao se engrandecer, esquecendo os ensinamentos de Cristo, médium de Deus, está quebrando o elo com seus mentores.

''A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória. Constitui, apenas, um meio de entrar em contato com as almas que viveram na Terra, sendo os médiuns, por isso mesmo, mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio [...]  Que busquem alcançar o mediunato, evitando a presunção de tornarem-se portadores de missões extraordinárias, especiais e infalíveis.''*

*Trecho do livro ''Médiuns e Mediunidades'', do espírito Vianna de Carvalho (psicografia de Divaldo Franco).