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3 de abr. de 2017

Quem tem medo da dor?

O medo, enquanto típica preocupação, é uma criação que imagina o que não existe, dando vida a um imaginário temor, o qual, então, começará a atormentar seu criador, porque em sua mente o temor é real, está idealizado e projetado. 

Em suma, nos preocupamos com coisas que não existem. Temos medo de problemas inexistentes - como se já não bastassem os existentes! 

Entre tais medos imaginários - e não creio que todo medo seja imaginário, então vamos tratar do medo que seja essa típica preocupação nossa de cada dia -, podemos abordar o medo da dor. 

Genericamente, tememos sofrer. Você não?

Pode ser algo ''material'', como a pessoa que vai ao médico por motivos irrisórios, a fim de se precaver, achando que está com uma grave enfermidade, ou algo puramente mental. 

Explico. 

Algumas pessoas estão tão viciadas em problemas que acabam por viver criando os mais diversos: não só doenças, mas todo o tipo de erro. Seja na vida amorosa, financeira, em todas as suas relações sociais, enfim, nos amplos campos da vida.

Esperar o pior, isto é, esperar o sofrimento, pode se tornar um vício, se não nos tornarmos atentos para isso. Se você não tem esse problema, tente observar as pessoas que têm e, compreendendo-as, auxiliá-las. 

Outra questão, dentro deste assunto, é se faz sentido ou não temermos o sofrimento. 

Afinal de contas, não devemos procurar a dor. Você não deve castigar o seu corpo físico e mental por achar que isso vai elevá-lo espiritualmente. 

Evitar a dor, naturalmente humano, tanto biológica quanto espiritualmente falando, ainda é diferente de temê-la. 

Se sabemos que estamos neste planeta - mais especificamente, nesta reencarnação - dispostos a enfrentar provas e expiações, que temos débitos cármicos, que temos a Justiça e a Misericórdia Divinas impondo suas Leis, e que jamais o fardo será superior a capacidade de quem deve carregá-lo, bem como, por final, que não existem injustiças no Universo, por que temer qualquer sofrimento que seja?

Não faz sentido, destarte, nos preocuparmos com sofrimentos irreais. Quaisquer sofrimentos reais, ou seja, que se concretizarem em nossa vida, estarão de acordo com a Lei do Carma, e também da Justiça e da Misericórdia Divinas. 

Livre-se do medo da dor. Livre-se da criação imaginária de problemas e sofrimento. Viva a sua vida no presente, sem se distrair com tormentos de um futuro que ainda não chegou. 


16 de mai. de 2014

A prisão do medo

Normalmente, mudanças significativas são antecedidas por medo ou insegurança. Claro, dependendo do avanço de cada um, isso nem sempre acontece. Reflita sobre o seu nível de insegurança. 

Medo nem sempre é ruim, afinal, quando nunca se tem medo pode haver a imprudência. Contudo, esse medo que às vezes é bom vira um empecilho gigantesco para passarmos por muitas situações. 

O medo diante do novo, do que é inesperado, deve ser vencido pela consciência. Se você quer profundamente fazer tal coisa, considera isso certo, sabe que não vai prejudicar ninguém, então por que negar o direito a si mesmo de experimentar? 

Nos acomodamos facilmente. Temos uma zona de conforto quase astronômica. Tudo aquilo que pode balançar nossa segurança e estabilidade, julgamos como desnecessário à primeira vista. 

Transformar essa zona de conforto é um grande trabalho, pois precisamos nos desacomodar da inatividade intelectual e moral a qual não raramente pertencemos. O medo atrapalha muito? Liberte-se.

Liberte-se desta prisão mental que o impede de fazer o que é certo, o que realmente quer. Uma encarnação é algo realmente precioso: milhares de espíritos gostariam de estar onde você está. Então, se está aqui, aproveite ao máximo a oportunidade. 

Tenha liberdade para seguir Cristo. Trabalhe pelos outros, familiares e desconhecidos, trabalhe por si mesmo, trabalhe muito para fazer a sua parte. Cresça espiritualmente. Chore quando tiver que chorar, mas que seja uma de cem noites. Grite se precisar gritar, mas não esqueça que a temperança é o remédio da alma.

Ademais, viva consciente, porque isso é ser livre. Vença suas inseguranças e dependências. O que você quer da vida é o que a vida quer de você