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12 de set. de 2015

As lições que Deus nos dá sobre o amor

O sentimento mais valorizado pela humanidade, sem dúvida, é o amor. Teoricamente, é o mais importante paras a maioria das pessoas, mas estamos longe de ser uma sociedade planetária baseada neste tão grandioso sentimento.

Você já parou para pensar o que Cristo queria nos pedindo para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? Sem dúvida, é um pedido que, como esclarecido pela codificação espírita, resume todos os mandamentos. 

Entretanto, confundimos o incondicional e sublime amor com nossas paixões humanas, recheadas de imperfeições. Geralmente concorda-se que o amor de uma mãe por um filho/filha é a coisa mais próxima ao que realmente é o amor mencionado por Cristo. De resto, é difícil conseguir até um exemplo para fazer analogia: amor afetivo-sexual, amizade, etc., são sentimentos extremamente condicionais e passageiros.

Então neste post falarei com você justamente me referindo ao sentimento de amor de uma mãe por um filho. Seja você mãe ou não, é uma filha ou um filho. E, ainda se não é mãe, poderá ser um dia, ou um pai, o que peço que faça os devidos paralelos.

Muitas mães acreditam que fazer tudo por seus filhos é proporcionar a maior felicidade cabível ao momento. Essas mães trabalharam a vida inteira para dar aos filhos o conforto material possível e desejado, mesmo que muitas vezes ainda julgassem como insuficiente. 

Essas mães tentaram achar sim onde o mais previsto era um não. Colocaram-se a frente de problemas que não eram mais responsabilidade delas, plenamente possíveis de serem resolvidos pelos seus filhos... mas elas estavam lá, à frente. 

Mães que abdicaram em diversos momentos de uma vida particular em prol dos filhos. Preferiram construir o futuro dos filhos que o próprio presente delas. Sacrifício, sacrifício em muitos dias (incontáveis e costumeiramente ignorados pela sociedade - por nós, os próprios filhos dessas mães).

Tudo isso sem a sensação de pesar e irritação que inúmeros indivíduos teriam. 

Na verdade, os sacrifícios realizados por essas mães são incompreendidos por quase todos os encarnados que não elas mesmas. Foge à compreensão humana, porque não sabemos e não conhecemos o que é o amor. Algo próximo a isso, como o sentimento destas mães, já é suficiente para ser incompreensível.

Mas, se você leu o texto até aqui atentamente, vai ver que temos um problema! 

Mães, futuras mães, pais e futuros pais, da carne ou do espírito:

Não se coloquem diante de seus filhos os prevenindo de tarefas que pertencem à competência deles. Não acreditem que é mais importante um sim para satisfazer o presente que o não para um aprendizado intrínseco ao futuro. 

Não confundam proteção com superproteção. Respeitem o limite do que não cabe a vocês decidir e resolver por eles. E, nos momentos necessários, não deixem que a vontade de evitar atritos impeça que cumpram o maior desafio que têm para com eles: encaminha-los. 

Como mãe ou como pai, você é encarregado de encaminhar os espíritos confiados a sua responsabilidade. Fazer todo o possível para desvia-los de suas más tendências e colocá-los em uma estrada reta. Obviamente, em muitos casos, mesmo com todo o esforço dos pais, isso é insuficiente. Aí não é mais um problema destes, mas exclusivamente do espírito extraviado que não soube aproveitar as oportunidades.

Para encaminhar e ajudar verdadeiramente seus filhos, mães e pais precisam se espelhar profunda e -talvez - inconscientemente no próprio Criador.

Deus, como nosso Pai, não nos isenta das dificuldades necessárias ao crescimento espiritual. Deus não nos livra das consequências da semeadura, da lei da Causa e Efeito. 

Deus permite que nós, seus filhos, tenhamos provas e expiações para a depuração espiritual que nos levará até ele, conforme nossas próprias obras.

Mesmo diante de tudo isso, é bom lembrar que Deus nos ama incondicionalmente, de uma forma inexplicável à mentalidade humana. E por amor que Deus prefere nos ensinar com a vida. 

22 de dez. de 2013

O amor para o Espiritismo

Uma das conquistas graduais do espírito, ao longo de sua trajetória evolutiva, é a capacidade de amar. Contudo, não falo do sentimento romantizado, aquele de relacionamentos muitas vezes passageiros. O amor considerado só consigo explicar com dois exemplos: Deus e Jesus.

Espíritos sublimados, como já descreveu André Luiz em sua série de livros, têm um sentimento livre de julgamentos e desmedidas infantis. É incondicional, como o exemplo do Mestre. Acima de todos, ainda há o de Deus. Tal sentimento, francamente falando, passa longe dos espíritos deste planeta, até de quem se considera um pouco evoluído. Isso não deve servir de empecilho, ao contrário: estamos constantemente a caminho.

O amor (repetindo, é preciso se livrar da visão estereotipada) é o ato de silêncio para quem o xingou, os cuidados desinteressados ao doente, a doação da comida sem que o faminto precise, em gesto humilhante, esticar sua mão; é ouvir seu próprio familiar ou amigo, poupando-o de críticas inúteis. É o perdão sincero.

Erramos tanto e, incansavelmente, temos as oportunidades Divinas para o progresso, não deixando indiferente nossos deslizes, mas nos dando sempre o recomeço. Inspiremo-nos, pois isso é uma das formas de termos a mínima noção do amor angélico e divino. Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei, disse Jesus. Sigamos, portanto, o mandamento cristão, entendendo que o amor exige muita abdicação e dispensa do egoísmo e da ignorância.

Se todos os dias procurarmos, gradativamente, amar do jeito que Cristo nos ensinou, transformaremos a multidão de pecados que nos segue em obra redenta. Procurar a dor enquanto há a solução do amor é burrice. É hora de aceitarmos consciencialmente a rota para uma vida mais feliz, ou seja, de acordo com ensinamentos do Mestre, resumidos no amor.