O sentimento mais valorizado pela humanidade, sem dúvida, é o amor. Teoricamente, é o mais importante paras a maioria das pessoas, mas estamos longe de ser uma sociedade planetária baseada neste tão grandioso sentimento.
Você já parou para pensar o que Cristo queria nos pedindo para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? Sem dúvida, é um pedido que, como esclarecido pela codificação espírita, resume todos os mandamentos.
Entretanto, confundimos o incondicional e sublime amor com nossas paixões humanas, recheadas de imperfeições. Geralmente concorda-se que o amor de uma mãe por um filho/filha é a coisa mais próxima ao que realmente é o amor mencionado por Cristo. De resto, é difícil conseguir até um exemplo para fazer analogia: amor afetivo-sexual, amizade, etc., são sentimentos extremamente condicionais e passageiros.
Então neste post falarei com você justamente me referindo ao sentimento de amor de uma mãe por um filho. Seja você mãe ou não, é uma filha ou um filho. E, ainda se não é mãe, poderá ser um dia, ou um pai, o que peço que faça os devidos paralelos.
Muitas mães acreditam que fazer tudo por seus filhos é proporcionar a maior felicidade cabível ao momento. Essas mães trabalharam a vida inteira para dar aos filhos o conforto material possível e desejado, mesmo que muitas vezes ainda julgassem como insuficiente.
Essas mães tentaram achar sim onde o mais previsto era um não. Colocaram-se a frente de problemas que não eram mais responsabilidade delas, plenamente possíveis de serem resolvidos pelos seus filhos... mas elas estavam lá, à frente.
Mães que abdicaram em diversos momentos de uma vida particular em prol dos filhos. Preferiram construir o futuro dos filhos que o próprio presente delas. Sacrifício, sacrifício em muitos dias (incontáveis e costumeiramente ignorados pela sociedade - por nós, os próprios filhos dessas mães).
Tudo isso sem a sensação de pesar e irritação que inúmeros indivíduos teriam.
Na verdade, os sacrifícios realizados por essas mães são incompreendidos por quase todos os encarnados que não elas mesmas. Foge à compreensão humana, porque não sabemos e não conhecemos o que é o amor. Algo próximo a isso, como o sentimento destas mães, já é suficiente para ser incompreensível.
Mas, se você leu o texto até aqui atentamente, vai ver que temos um problema!
Mães, futuras mães, pais e futuros pais, da carne ou do espírito:
Não se coloquem diante de seus filhos os prevenindo de tarefas que pertencem à competência deles. Não acreditem que é mais importante um sim para satisfazer o presente que o não para um aprendizado intrínseco ao futuro.
Não confundam proteção com superproteção. Respeitem o limite do que não cabe a vocês decidir e resolver por eles. E, nos momentos necessários, não deixem que a vontade de evitar atritos impeça que cumpram o maior desafio que têm para com eles: encaminha-los.
Como mãe ou como pai, você é encarregado de encaminhar os espíritos confiados a sua responsabilidade. Fazer todo o possível para desvia-los de suas más tendências e colocá-los em uma estrada reta. Obviamente, em muitos casos, mesmo com todo o esforço dos pais, isso é insuficiente. Aí não é mais um problema destes, mas exclusivamente do espírito extraviado que não soube aproveitar as oportunidades.
Para encaminhar e ajudar verdadeiramente seus filhos, mães e pais precisam se espelhar profunda e -talvez - inconscientemente no próprio Criador.
Deus, como nosso Pai, não nos isenta das dificuldades necessárias ao crescimento espiritual. Deus não nos livra das consequências da semeadura, da lei da Causa e Efeito.
Deus permite que nós, seus filhos, tenhamos provas e expiações para a depuração espiritual que nos levará até ele, conforme nossas próprias obras.
Mesmo diante de tudo isso, é bom lembrar que Deus nos ama incondicionalmente, de uma forma inexplicável à mentalidade humana. E por amor que Deus prefere nos ensinar com a vida.
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