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13 de nov. de 2016

Por que não usamos a fé que temos?

Jesus disse, quando esteve entre nós, que se tivéssemos fé de um tamanho de um grão de mostarda poderíamos mover uma montanha. Em outras palavras: um pouquinho de fé pode fazer bastante por nós

É lógico que o Cristo não se referia a você ganhar na loteria ou ter os seus problemas resolvidos com uma oração no fim do dia. Não, a fé não vai resolver seus problemas como mágica. 

O que a fé pode fazer por mim, então?, você deve estar se perguntando. Felizmente, eu não sei a resposta dessa pergunta. Ainda. Digo felizmente porque quero ter a oportunidade de descobrir. 

Mas o que sei, e isso é uma das coisas que a fé pode fazer por você, por mais que ela não vá te trazer roupas novas ou solucionar o problema de relacionamento que você tem com seu pai/mãe/filho(a), é que ela, a fé, pode te ajudar a suportar as piores coisas da sua vida de uma forma que a razão humana, ou as formas de expressão humana (como esse texto!), nem estão perto de entender.

A fé blinda da maldade alheia, a fé faz quem está a beira da morte continuar vivendo, a fé transforma a realidade. Tudo isso parece mais milagroso do que materializar uma roupa cara, concorda? E são, de fato, milagres (no sentido vulgar do termo). 

A fé faz isso por muitas pessoas que estão neste planeta (e, para minha alegria, já conheci algumas delas). São pessoas normais, não são anjos, não estão livres de pecados graves nem mesmo na encarnação atual. Contudo, souberam e sabem aproveitar a fé que têm, ainda que pequena como um grão de mostarda, para fazer verdadeiros milagres em suas vidas. 

A fé não vai te ajudar em futilidades. Desista. Mas no resto, em nossas necessidades reais (sejam elas físicas ou espiritais, e ressalto que físicas também, pois temos um corpo físico e estamos longe de viver além da ilusão que é o mundo material), a fé pode, sim, ajudar você a transpor problemas do tamanho de uma montanha, que parecem intransponíveis!

E na pior das hipóteses, tenha a certeza do que eu já disse mais acima: se estiver tudo ruim, difícil, doloroso, amargurado e complicado, agarra-se na fé que você tem, use-a de verdade!, pois ela o manterá forte. Depois - sempre há o depois -, enxergando melhor, vemos que nada é por acaso, nem mesmo o sofrimento. 

E a fé, assim como a verdade que nos liberta, permite-nos carregar nossa cruz de um jeito que nem a diminui ou a engradece, mas nos faz mais fortes do que a própria cruz

7 de dez. de 2013

Fé racional e inabalável

Mesmo aqueles sinceramente com fé, ao passarem por certas provações e expiações, têm o seu momento de dúvida, confusão, perda da parte ''inabalável'' da fé, que é a certeza - sem desvio algum - da ação de um Ser Superior que rege nossas vidas,  infinitamente sábio e bom.

Ter fé e ser uma pessoa boa quando tudo está bem é fácil. Justamente quando enfrentamos problemas e dificuldades nada doces é que podemos testar o quanto acreditamos em um amanhã melhor e o entendimento de que o Pai nada faz por acaso. A revolta, o desânimo, não raramente perturbam a mente de nós, terrenos, em expiação. 

Entre as tantas metas para o objetivo primordial (evolução), há a construção de uma fé racional, porém que abrange elementos e verdades muito maiores do que o intelecto; inabalável, pois nada é capaz de afetar ou ''balançar''; libertadora, tendo em vista que retira do homem as amarras mesquinhas das convenções, mas o dando importantes responsabilidades.

Joana de Ângelis (por Divaldo Franco) cita: ''Quando a fé é raciocinada, estribada nas reflexões profundas em torno dos significados existenciais, tem capacidade para enfrentar os problemas e solucioná-los sem amargura nem conflito, para atender as situações penosas com tranquilidade, porque identifica em todas essas situações as oportunidades de crescimento interior para o encontro com a VERDADE.''

Acreditar em Deus é algo consciencial, não cultural. Está em cada íntimo; os que negam é por cegueira passageira; tenhamos, portanto, a consciência que somos muito maiores do que dificuldades e obstáculos; muito maiores que superficialidades materiais; tenhamos esperança e trabalhemos, por nós mesmos e os próximos, nunca deixando de ter, na parte inacessível àquele que apenas estuda a anatomia humana, a asseveração de nosso Pai Maior.


23 de nov. de 2013

Fé e saúde

Conta-se que, um dia, Chico Xavier saiu atrasado para o trabalho. No caminho, uma mulher o chamou, entretanto, o médium não queria atendê-la, pelo atraso. Emmanuel o aconselhou a fazer, já que um minuto a mais não faria diferença. A senhora disse a Chico que estava mal de saúde, foi ao médico mas não tinha dinheiro para comprar os medicamentos. Ele vasculhou os bolsos e também não tinha. Emmanuel, que continuava com ele, mandou-o dizer para ela comer a receita aos pedacinhos. Chico considerou isso horroroso, mas disse. A mulher fez. E se curou.

A fé cura. A mente cura. O exemplo da história de Chico Xavier ilustra esta situação, porém há outro, provavelmente mais conhecido: as pílulas do frei Galvão. Se você não conhece, esta coluna do Terra explica. O papel é apenas um acessório para que a mente trabalhe de forma a realizar a cura. 

Nós podemos nos ajudar muito com uma mente positiva e sadia. Quando nos envolvemos em pensamentos sombrios e negativos, o corpo também sofre efeitos, havendo surgimento de doenças e diversos problemas de saúde. Raiva, tristeza, rebeldia, rancor... nada passa em branco, sem causar efeito em nosso organismo, quando ultrapassa um certo limite.

Existe muita influência entre pensamento e saúde. Quem responde pelo seu corpo é você, o que acontece com ele é produto da mente, que comanda tudo - corpo, psicossoma (perispírito)... Portanto, tenha disciplina e fé em seus pensamentos. Você pode se curar, mas também pode se degradar, reflita isso!