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6 de mar. de 2015

A horizontalidade que nos prende

Se paramos para refletir, a vida parece muito insignificante. Nascemos, casamos, trabalhamos, compramos, assistimos novelas na aposentadoria e morremos tomando muitos remédios e colecionando dores e dessabores.


Mas, analisando atenta e racionalmente, nenhuma forma de vida é insignificante. Até mesmo a mostrada acima, em que há lentidão espiritual, para não dizer paralisia, vale a experiência do que não fazer em uma encarnação futura. A bagagem de experiências do espírito sempre é útil em sua jornada evolutiva, não havendo nem regresso, nem uma vida que não se possa tirar bons proveitos doravante.

Em verdade, no trabalho e nas relações familiares já estamos tendo oportunidades de ajudar e progredir. A todo momento, em pequenos momentos, estamos testando a nós mesmos. A nossa consciência é que analisa e julga se passamos ou não nas provas. 

Resumindo, muitas pessoas limitam suas vidas a consumir e ascender materialmente (com objetos e status). É isso que buscamos? Não! Nada errado com o progresso material, contudo, estagnar nele é dizer a si mesmo: pare de crescer.

Sim, pois o vital para compreendermos é que o progresso material, em hipótese alguma condenável, é tão passageiro quando a vida terrena.

O progresso espiritual, que se dá também pelo trabalho (às vezes até mais árduo que o remunerado) e pelo esforço secular, esse sim: eterno e jamais alguém o confiscará.

Por isso é tão importante não nos fecharmos em um mundo superficial, restrito aos bens materiais, aos títulos e condecorações terrenas, aos sentimentos mesquinhos da inveja, vaidade e maledicência. 

A busca pela espiritualidade - ou seja, nos aproximarmos interiormente de Deus - concede ao homem a paz tão desejada, a completude da existência, o sentido não raramente tão vital para nos mantermos de pé com coragem, determinação e resignação.

Em outras palavras, sinta-se sempre à vontade para sair da linha do comodismo intelectual, mental e espiritual. Seja enérgico para viver da forma que você considera melhor, abrindo os horizontes e esticando-os para o infinito das possibilidades.

Leia também: Seja vertical


25 de abr. de 2014

Seja vertical

Com tantas distrações e automações, o ser humano pode, muitas vezes, basear sua vida em coisas terceiras, completamente fúteis para a sua vida espiritual. Isso acontece porque nos deixamos levar pelas influências de grandes corporações e ideologias banais para ''seguir a maré''.

Viver em função do seu time de futebol, do seu partido político, de suas séries favoritas que passam na televisão, dos filmes, eventos e premiações. Coisas que, se não cuidamos, passam a ser o centro da vida, o objetivo e fim da existência.

Os escravos contemporâneos são aqueles que não conseguem se desprender da horizontalidade mental. Pensam e agem em uma linha reta que não admite aspirações maiores que a própria superficialidade que se encontram.

Estar, hoje, encarnado na Terra é saber equilibrar o material com o espiritual, o fútil com o útil, o participar com o ''ser obcecado''. 

Em suma, é não se deixar levar por uma vida mesquinha do ponto de vista essencial do ser (o que podemos fácil e intuitivamente concluir que não é o que diz respeito ao efêmero e puramente material).

Pense e o observe o mundo sem medo ou receios de suas conclusões. Admita, contudo, sua provável chance de estar errado em muita coisa, mas sem deixar de crer em si mesmo. 

Não apenas, faça isso tudo como uma meditação. Ore, eleve-se, exercite seu lado sublime que está apenas aguardando uma oportunidade para desabrochar gradualmente.

Fazendo isso, você flutuará sobre o mundo sem os grilhões da horizontalidade, que prendem os indivíduos em um modo radical e fechado de pensar. Liberte-se sem se achar, em nenhum momento, superior, mas como alguém que está disposto a ajudar libertar, respeitando e entendendo o tempo de cada um - inclusive o seu.