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10 de mai. de 2014

Prepotência e vaidade

Os exemplos de Cristo para nós são simples e diretos. Quem sabe ligeiramente sua trajetória terrena não tem dificuldades para reconhecer que o Mestre foi humilde e inabalável durante todos os seus anos por aqui. 

Contudo, nós, que estamos em um patamar espiritual muitíssimo pequeno se comparado com o Cristo, nos deixamos levar por sentimentos de vaidade e orgulho com muita frequência. Aí que entra a prepotência: colocar-se acima dos outros.

A prepotência (ou arrogância, se assim quiser chamar) é um veneno para todas as relações. Com os amigos, no trabalho, na faculdade, em casa, enfim, sempre que manifestamos a ideia de superioridade - a nossa verdade como a única verdadeira - estamos deixando um embrião de inferioridade prevalecer.

Atentemos para os pensamentos, para as falas e as conversas que criamos. Vigiemos, como ensinou Jesus, para que a corrupção não seja tão grande como muitas vezes é - por pura invigilância, pois conhecimentos teóricos já possuímos.

Os espíritos bons e superiores precisam de humildade para se manifestarem. Se você está em trabalho mediúnico em alguma casa, ou simplesmente quer servir aos servos do bem, ponha em seu coração a vontade de ajudar desvinculada das ideias de superioridade e orgulho. Isso é peça chave para um bom intercâmbio.

Muitos trabalhadores espíritas - e menciono estes especificamente por aqui se tratar de um blog dirigido aos espíritas - perdem o foco da caridade e do progresso espiritual. Vão a casa espírita inabaláveis em suas convicções mesquinhas e prepotentes, buscando antes aparecer aos outros.

Ah! Quanto ainda vamos baixar a cabeça para rastejar ao orgulho e a vaidade aos quais somos escravos? Até quando o egoísmo será o alicerce do castelo de nossas ilusões? 

Nós não reencarnamos para ser perdedores. Reencarnamos para a vitória, que nada mais é que vencer a si mesmo. Vencer-se é difícil e exige perseverança. Mas quem está disposto consegue. Você prefere vencer ou perder?


7 de fev. de 2014

Arrogância no meio espírita

''Auxilia-nos para que [...] o nosso destemor não se transforme em petulância.''


Eis o problema.


A citação acima é de uma prece do espírito Emmanuel, pelo médium Chico Xavier, no livro O Espírito da Verdade. O Espiritismo, como toda e qualquer religião do nosso planeta, tem uma Doutrina muito além do que a maioria de nós consegue vivenciar. Pela teoria, pelos exemplos que temos, deveríamos seguir um roteiro que nem sempre é o optado.

Escrevo me direcionando à arrogância, ao se considerar dono da verdade e único indivíduo correto do planeta, ou seja, a uma variante do egoísmo. Não apenas, direciono-me a tal realidade especificamente no meio espírita, pois é um mal interior que devemos extirpar, para a pureza da moral cristã, exercida pela alma com indulgência e benevolência, prevalecer sobre o ''homem velho'' que estamos deixando.

Quanto mais se lê, aprende e vivencia, mais expande-se a consciência. Contudo, ocorre uma distorção no caminho: aprendemos, vivenciamos hipocritamente e julgamos os outros. 

Não ensinamos nossos irmãos de caminhada pelas críticas desconcertantes e humilhações. Tampouco somos cristãos quando desprezamos a verdade alheia, sendo ela diferente da que temos como única. Ensinamos assim como aprendemos: dando o exemplo e respeitando incondicionalmente. 

Sem isso, somos ditadores e opressores de uma Doutrina que prega o contrário. A ignorância mais enraizada é a que temos como ilusão que realmente sabemos.

Como solicita Emmanuel, abnegadamente, não convertamos os nossos saberes em superioridade sobre os outros. Convertamos os nossos saberes em humildade de quem sempre tem para conhecer, pois somente o Pai tudo sabe. 

Sigamos nossa jornada de progresso moral e intelectual apoiados nos alicerces consoladores da Doutrina dos Espíritos que escolhemos, tendo em vista que não precisamos mudar opiniões ou ideias - sinal de  intolerância e insegurança.

Antes de todo o ato de julgamento ou tirania consciencial, remetamos o pensamento ao Cristo, que foi o mais completo e humilde dos homens, e aquele que temos por Divino Modelo, não nos cabendo persistir nas misérias morais do pseudo-sábio.