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23 de nov. de 2013

Bem aventurados os pobres de espírito

''Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São Mateus, V: 3).''

Você é pobre de espírito? Receio que sim. Mas eu e o resto do mundo também somos, então não se preocupe, isso é normal para quem está na Terra. Quando o termo é usado, costuma-se pensar logo naquelas pessoas que não temos a mínima simpatia, ''símbolos da imperfeição''.  Entretanto, pobre de espírito é quem não tem todas as qualidades espirituais de um espírito puro.

Quem não tem algo importante, busca. A pessoa que não tem dinheiro sequer para comer, tentará qualquer trabalho. A que não tem a fé, um dia - e pode demorar mais de uma encarnação - cansará e procurará desenvolver os sentimentos sublimes dentro de si. Por isso, pobre de espírito é quem está em falta, buscando estar completo.

São tantas as mensagens de Jesus, do evangelho, incompreendidas pelos homens... Esta, por exemplo, como dito por Kardec, serviu de muito divertimento. O Codificador, na obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, colocou que, com esta passagem, o Mestre quis dizer que o Reino dos Céus é dos humildes, não dos orgulhosos:

''Ao dizer que o Reino dos Céus é para os simples, Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. Em todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam. E isso por uma razão muito natural, pois a humildade é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra Ele. Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais.''

Duas interpretações parcialmente diferentes. Eu prefiro a primeira, mas todo ensinamento de Allan Kardec deve ser estudado, portanto, para coerência com a Doutrina, postei também o seu esclarecimento.