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16 de ago. de 2015

As drogas e os vícios da alma

O homem, mesmo após dois milênios da vinda do Cristo, não se encontra em verdadeira maturidade. Busca, em pleno século XXI, a felicidade e o prazer da vida no exterior, criando um círculo de convenções sociais que arrasta consigo tantos outros, exponencialmente crescendo. O álcool chega extremamente estimulado à tenra idade, sem que isso preocupe os ''responsáveis''.  A nicotina, maconha, LSD e outras drogas são acessórios das noites juvenis, que, ao contrário do que insistem pensar alguns, não trazem consequências passageiras. Muitas vezes, arrastam-sem à vida toda e além dela.

Qual o caminho para mudar tudo isso? Eu não acredito (e, infelizmente, com exemplos) que simplesmente a religião iniba a droga. O que realmente pode fazer isso é mostrar a realidade, a futilidade e o quanto ela é desnecessária. Ou seja, um estudo atrelado à religião, mas não 100% dependente dela. Especificamente, o Espiritismo revela o lado que o indivíduo comum não observa: o viciado atrai viciado, isso gera uma obsessão, um completando o outro através do vício.

As drogas e os descompromissos com o corpo acarretam males que ficam guardados em nosso ser espiritual - impossíveis de serem ocultados. Tais hábitos não saudáveis prejudicam nossa estrutura psíquica, energética, mental, deixando-nos desligados da espiritualidade simples e pura que podemos encontrar e nos apoiar desde agora, nesta presente encarnação. Entregando-nos aos vícios, estamos colocando no lixo as oportunidades de crescimento e florescimento da nossa consciência. Estamos deixando para outra encarnação, com mais dores acarretadas, o que poderia ter sido feito no presente.

Discorri até agora sobre malês físicos. Mais vastos e enraizados em nossa consciência, há os males, vícios da alma. O egoísmo, o orgulho, a inveja, a maledicência, o ódio, o rancor e a repugnância são exemplos. Mais ferozmente do que os vícios físicos, devemos perseverantemente lutar contra as nossas más inclinações morais. O homem que bebe pode atrair bêbados, mas e o maledicente não atrai outros maledicentes

Por isso Jesus nos ensinou: ''Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, é isso o que o contamina [...] Mas tudo o que sai da boca, vem do coração, e isto contamina o homem. Pois do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios, fornicações, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.''

O início de nossa maturidade espiritual é dado quando nos preocupamos seriamente em nos melhorarmos. Despertamos para algo maior, sem nem concebermos. Para isso estamos na Terra: aprender e evoluir uns com os outros. Você e sua família são uma corrente. Você e sua cidade são uma corrente. Nós e todas as comunidades do globo formamos a corrente do Planeta, aqui juntos pelo ideal do progresso que Deus espera.

[Originalmente publicado em 11/11/13 e atualizado em 16/08/15.]

25 de jan. de 2014

Carnaval: desregramentos que devemos evitar

"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Paulo de Tarso. I Coríntios. 6,12.

Como presenciamos todos os anos, mais um Carnaval aproxima-se. A ''festa da carne'', como os espíritos a reconhecem, é vitrine para muito do que a humanidade ainda tem de pior. Em meio à festa, alguns ''convidados especiais'', como espíritos densamente doentes, revestidos de animais, mas embriagados pela mesma ''felicidade'' que os homens encarnados ali se entregam.

Sem conhecimento não há verdade. Sem verdade não há lei. Sem lei não há pecado. Portanto, esvoacemos as cortinas da ignorância, para que a consciência não erre por falta de instrução. Na era atual, isso é incabível.

Este texto é um ''xeque-mate''. Escrevi sobre drogas - álcool, nicotina etc. -, sobre vícios morais da alma, sobre problemas envolvendo a sexualidade e a banalização do sexo. Como você já pode ter observado, tudo o que marca a ferro o Carnaval. 

Basta observar para concluir. Estimula-se demais as sensações e a eroticidade durante o referido período, como se todo o país estivesse envolvido por um mar que sufoca algo mais elevado.

O radicalismo é um mal para as religiões, para qualquer doutrina. Fugir de festividades não o faz superior à ninguém, porque não garante, efetivamente, sua superioridade moral. Contudo, somos espíritas cristãos em idade espiritual suficiente para entendermos o que nos convém ou não, como indicou o apóstolo Paulo de Tarso. 

Durante à festa da carne, rememoremos o espírito. O materialismo poderá pulsar o quanto quiser à porta, mas a escolha de abri-la pertence exclusivamente a nós. Quando as más paixões perturbam, o caminho é elevar o pensamento ao Alto. 

Enquanto houver ódio, rancor, discórdia, vícios e tentações, deverá haver prece ao Pai e ao Mestre. Lembre-se sempre disso, pois o livre-arbítrio é a sua Lei e as escolhas são as suas testemunhas.

17 de jan. de 2014

Álcool, nicotina e outras drogas: o que o Espiritismo tem a esclarecer?


''O que realmente pode fazer isso [inibir a droga] é mostrar a realidade, a futilidade e o quanto ela é desnecessária. Ou seja, um estudo atrelado à religião, mas não 100% dependente dela. Especificamente, o Espiritismo revela o lado que o indivíduo comum não observa: o viciado atrai viciado, isso gera uma obsessão, um completando o outro através do vício.''

Os motivos que levam as pessoas ao alcoolismo e aos demais vícios são variados. Cada contexto, um caso. Mas muitos se resumem à busca por prazer e à fuga da realidade; tais produtos viram a parte principal da dieta do viciado. Isso resulta de duas coisas: ignorância, desconhecer as consequências físicas e espirituais, ou completa negligência consigo mesmo.

Você sabe que fumar faz mal. Sabe que bebidas alcoólicas com frequência também agridem o seu organismo. Sabe que maconha, cocaína e tantas outras misturas tóxicas que a perversa indústria do tráfico gera causam problemas e mais problemas à sua sanidade. 

Além disso, o Espiritismo, pacienciosamente, explica todo o processo espiritual do vício, a obsessão, os resultados no perispírito (corpo do espírito) e na própria consciência, o sofrimento após o desencarne, o gigante débito acumulado com a Providência.

Por que continuar no vício? Se você é fumante, tem problemas com álcool ou quaisquer drogas, faça essa pergunta a si mesmo, mentalmente. Reflita veemente. É possível, sim, parar com qualquer apego sensorial, pois nós não precisamos disso, e o que não dependemos podemos nos livrar. Acima de tudo, entretanto, necessita-se de esforço, pois é gradual e contínuo. Mas não deixe para amanhã! 

Uma encarnação é pouco tempo. Tempo limitado para muitas coisas, e com certeza desperdiçá-la bebendo e fumando não é o ideal. Como espíritas, devemos procurar nos instruímos sempre, pois o mal provém da falta de conhecimento. Quando erramos sabendo, o peso da culpa se faz dobrar. E não privemos o próximo, em situação de necessidade, dessas instruções. 

A cada um segundo a sua consciência, parafraseando o Mestre. Siga a sua caminhada procurando se desfazer de eventuais vícios, e igualmente procurando ajudar pessoas com o mesmo problema.