25 de jan. de 2014

Carnaval: desregramentos que devemos evitar

"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Paulo de Tarso. I Coríntios. 6,12.

Como presenciamos todos os anos, mais um Carnaval aproxima-se. A ''festa da carne'', como os espíritos a reconhecem, é vitrine para muito do que a humanidade ainda tem de pior. Em meio à festa, alguns ''convidados especiais'', como espíritos densamente doentes, revestidos de animais, mas embriagados pela mesma ''felicidade'' que os homens encarnados ali se entregam.

Sem conhecimento não há verdade. Sem verdade não há lei. Sem lei não há pecado. Portanto, esvoacemos as cortinas da ignorância, para que a consciência não erre por falta de instrução. Na era atual, isso é incabível.

Este texto é um ''xeque-mate''. Escrevi sobre drogas - álcool, nicotina etc. -, sobre vícios morais da alma, sobre problemas envolvendo a sexualidade e a banalização do sexo. Como você já pode ter observado, tudo o que marca a ferro o Carnaval. 

Basta observar para concluir. Estimula-se demais as sensações e a eroticidade durante o referido período, como se todo o país estivesse envolvido por um mar que sufoca algo mais elevado.

O radicalismo é um mal para as religiões, para qualquer doutrina. Fugir de festividades não o faz superior à ninguém, porque não garante, efetivamente, sua superioridade moral. Contudo, somos espíritas cristãos em idade espiritual suficiente para entendermos o que nos convém ou não, como indicou o apóstolo Paulo de Tarso. 

Durante à festa da carne, rememoremos o espírito. O materialismo poderá pulsar o quanto quiser à porta, mas a escolha de abri-la pertence exclusivamente a nós. Quando as más paixões perturbam, o caminho é elevar o pensamento ao Alto. 

Enquanto houver ódio, rancor, discórdia, vícios e tentações, deverá haver prece ao Pai e ao Mestre. Lembre-se sempre disso, pois o livre-arbítrio é a sua Lei e as escolhas são as suas testemunhas.

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