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4 de jun. de 2016

Precisamos muito falar sobre magia!

Magia, também conhecida por outras palavras, como feitiçaria e mandinga, é nada mais, nada menos do que manipulação energética em proveito de um fim

Explicando de outro modo: utilização de um ritual específico para manipular as energias disponíveis na natureza. Magia é ciência. Uma ciência que a ciência humana ainda não compreende e, portanto, mistificada. Ela obedece a preceitos universais e até mesmo quantitativos.

Dizemos que a magia serve para se obter um fim. Que fins? E que métodos são utilizados para isso?

Eis a questão de ouro. Você pode ser ignorante ou avesso à magia, contudo, saiba que milhões de pessoas ao redor do mundo não são. Pelo contrário, utilizam-na das formas mais grosseiras e degradantes para conseguirem materializar seus interesses mesquinhos e egoísticos. 

Ao longo de milênios, a humanidade veio gradativamente pervertendo a utilização da magia. Não é de agora! Faz realmente muitíssimo tempo. Falhamos e falhamos de forma hercúlea. Rituais macabros e sofisticados abastecem o astral inferior, alimentando multidões de espíritos inferiores, comandados por inteligências avançadas - mas renitentes no mal.

Se não fosse a insistência do homem na utilização negativa da magia, o astral inferior não teria tanta força. Se a tem, é por culpa nossa. Permitimos e patrocinamos tais trocas energéticas - elas vão das mais antigas, como o oferecimento de sangue de animais e pessoas, a outras, avançadas inclusive para nossa ciência, como a manipulação do corpo etérico. Neste último caso, fica claro que magia é ciência.

Você pode ter percebido que há um outro lado. Falamos em magia negativa. Há magia positiva? Existe magia positiva: manipulação das energias da natureza sem desrespeitar nenhuma lei divina e tampouco o livre-arbítrio de alguém. Quando a dupla médium-guia manipula ervas para a cura de um doente que buscou essa ajuda, estamos tratando de um ritual de magia positiva. 

Algum espírita pode dizer que isso não é magia, é a mera aplicação do fluido da planta. Pois bem! Magia é justamente isso, como já vimos: energias da natureza sendo manipuladas ordenadamente (ritual). Magia não é milagre e não é sobrenatural. Segue as regras da natureza, regras químicas, físicas e biológicas. Por isso mesmo afirmei que é ciência. Algumas vezes, regras consolidadas pelo popular e totalmente irracionais para nossa mentalidade. 

Exemplificando e resumindo:

Pessoas materialistas, pessoas que vão à igreja, pessoas que dizem praticar a Umbanda e até o Espiritismo: muitas destas procuram ''pais de santo'', ''magos'', que, mediante a valores previamente combinados, recebem o encargo de realizar um ''trabalho''. 

O ''trabalho'' varia ao infinito. Pede-se de tudo. Separar casal. Unir casal. Emprego. Tirar do caminho um adversário. A morte de alguém... Tudo isso se pede aos ditos ''pais de santo'' e ''magos''. Bem remunerados, eles fazem. Dependendo de quem é a vítima, se há brecha cármica, os resultados são alcançados. Outras vezes, os resultados são nulos - os resultados também variam ao infinito.

E sobre quem mandou fazer isso? A pessoa que faz e/ou manda fazer um ritual de magia para atingir alguém está marcando em seu carma um processo que precisará ser recuperado. É a lei da Ação e Reação. Não há como escapar.

Desde os mais inocentes ''abafamentos'' e ''adoçamentos'', aos macabros e sanguinolentos rituais para se tirar a vida de ''inimigos'', nenhum ritual de magia que desrespeite as Leis Divinas será inocentado pela consciência de seu praticante (e/ou mandante).

Magia é coisa séria. Magia não é brincadeira e não deve ser utilizada para você melhorar sua vida como uma moeda de troca. Nenhum trabalho de magia vai dar a você dinheiro, emprego ou saúde. Pode, pelo merecimento, ajudá-lo a conquistar isso, contudo, somente se houver o merecimento e o seu interesse real (no caso dos praticantes de religiões que trabalham com a magia, como a Umbanda, por exemplo. Vale ressaltar que a magia utilizada pela Umbanda não desrespeita as Leis Divinas). Trabalhos do astral inferior são ilusórios e temporários. Os espíritos que ''trabalham'', recebendo esses rituais não têm potência para dar nada a você.

Não busque na magia as respostas e as soluções de sua vida. Não busque o amor na magia. Não busque manipular quem quer que seja utilizando magia - mesmo se os motivos parecerem nobres a você. Não. Não é motivo para você se valer de rituais mágicos, como o famoso adoçamento.

Existem Leis. As Leis Divinas (Leis Naturais). As mesmas Leis que mantêm a magia. Essas leis não são quebradas ou enganadas. Se você fez, você recebe. Como diz o ditado popular, ''aqui se faz, aqui se paga''. Isso vale integralmente para a magia.

Cuidado. O barato costuma sair caro e as ilusões deste mundo são tentadoras, mas levam todas a mesma porta - à porta do abismo. Só há uma saída, a luz da consciência. 

Magia sem consciência e em desalinho com as Leis do Criador não vale a pena. Mais vale não entendê-la e não praticá-la. Você não precisa de magia se não puder compreendê-la.
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OBSERVAÇÃO:

Escrever sobre magia não é uma tarefa simples, pois é há algo que merece um livro e não um mero texto de poucas linhas. Por isso, é claro que precisei condensar e resumir ao máximo. Peço desculpas por possíveis falhas ou omissões. Em outra oportunidade, tentarei falar sobre os símbolos (indissociáveis da magia).

18 de nov. de 2013

Explanações sobre Umbanda, Nação, Candomblé e sacrifícios

Entre outras religiões espiritualistas no Brasil, temos a Umbanda, a Nação (frequente no Rio Grande do Sul, conhecida como ''batuque'') e o Candomblé. As duas últimas foram trazidas ao Brasil pelos escravos africanos, já a primeira é nacional.

Existe sacrifício de animais tanto na Nação como no Candomblé. Entretanto, algo deve ser esclarecido: estas duas religiões, na forma que aqui chegaram (sofreram adaptações brasileiras), deveriam ter acabado a partir do momento em que a escravidão cessasse, pois os espíritos que lidavam com elas não encarnariam mais - hoje são conhecidos como ''pretos velhos''. A Umbanda, que surgiu cerca de vinte anos depois, deveria ser a única das três. Porém, a intromissão dos ''brancos'' continuou os rituais, fazendo presentes esses sacrifícios, que, dependendo da intenção, têm como receptores espíritos perversos, ainda perdidos.

É um erro espírita crer que os espíritos de luz não estão em outras religiões. Não é incomum vermos pretos velhos, por exemplo, em centros espíritas, ajudando a corrente da casa, mas é igualmente comum o preconceito contra essas entidades, que têm muito conhecimento, mas escolhem uma forma muito humilde para se apresentarem, devido a na Terra não terem sido. Claro, podem modificar o perispírito à vontade, por isso nem sempre se apresentam desta forma nos centros espíritas. 

O uso das forças da natureza para o mal é algo que mancha a imagem de religiões como a Umbanda, que têm muito a oferecer por meio da caridade e ensinamentos cristãos. Os homens que usam energias para o mal, desvirtuando-se do caminho de Jesus, usam na Terra espíritos ignorantes. Ao desencarnarem, esses mesmos espíritos os arrastam para suas zonas, sendo eles os escravos de quem aqui ''pagavam'' (oferendas excentricamente materiais, o que eles aceitam devido à grande materialização e mentes terrenas), até que haja a regeneração.

É preciso discernir que nenhum espírito que faz o bem fará o mal ou que uma casa que presta serviços indignos não terá o auxílio do Alto. Não é a minha intenção ofender religiões que ainda usam sacrifícios, mas penso que um fluido superdenso, com pura energia vital, apenas atrapalha a evolução de qualquer espírito. 

Por isso, com a evolução do planeta, que também a Umbanda tem a sua missão pela caridade que desempenha e ensinamentos cristãos, tais coisas devem deixar de existir. As pessoas terão consciência de que o único sacrifício a ser executado é aquele ensinado pelo Mestre: o da renúncia de interesses, sacrifício pessoal em favor do próximo.