18 de nov. de 2013

Explanações sobre Umbanda, Nação, Candomblé e sacrifícios

Entre outras religiões espiritualistas no Brasil, temos a Umbanda, a Nação (frequente no Rio Grande do Sul, conhecida como ''batuque'') e o Candomblé. As duas últimas foram trazidas ao Brasil pelos escravos africanos, já a primeira é nacional.

Existe sacrifício de animais tanto na Nação como no Candomblé. Entretanto, algo deve ser esclarecido: estas duas religiões, na forma que aqui chegaram (sofreram adaptações brasileiras), deveriam ter acabado a partir do momento em que a escravidão cessasse, pois os espíritos que lidavam com elas não encarnariam mais - hoje são conhecidos como ''pretos velhos''. A Umbanda, que surgiu cerca de vinte anos depois, deveria ser a única das três. Porém, a intromissão dos ''brancos'' continuou os rituais, fazendo presentes esses sacrifícios, que, dependendo da intenção, têm como receptores espíritos perversos, ainda perdidos.

É um erro espírita crer que os espíritos de luz não estão em outras religiões. Não é incomum vermos pretos velhos, por exemplo, em centros espíritas, ajudando a corrente da casa, mas é igualmente comum o preconceito contra essas entidades, que têm muito conhecimento, mas escolhem uma forma muito humilde para se apresentarem, devido a na Terra não terem sido. Claro, podem modificar o perispírito à vontade, por isso nem sempre se apresentam desta forma nos centros espíritas. 

O uso das forças da natureza para o mal é algo que mancha a imagem de religiões como a Umbanda, que têm muito a oferecer por meio da caridade e ensinamentos cristãos. Os homens que usam energias para o mal, desvirtuando-se do caminho de Jesus, usam na Terra espíritos ignorantes. Ao desencarnarem, esses mesmos espíritos os arrastam para suas zonas, sendo eles os escravos de quem aqui ''pagavam'' (oferendas excentricamente materiais, o que eles aceitam devido à grande materialização e mentes terrenas), até que haja a regeneração.

É preciso discernir que nenhum espírito que faz o bem fará o mal ou que uma casa que presta serviços indignos não terá o auxílio do Alto. Não é a minha intenção ofender religiões que ainda usam sacrifícios, mas penso que um fluido superdenso, com pura energia vital, apenas atrapalha a evolução de qualquer espírito. 

Por isso, com a evolução do planeta, que também a Umbanda tem a sua missão pela caridade que desempenha e ensinamentos cristãos, tais coisas devem deixar de existir. As pessoas terão consciência de que o único sacrifício a ser executado é aquele ensinado pelo Mestre: o da renúncia de interesses, sacrifício pessoal em favor do próximo.

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