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18 de abr. de 2014

O legado de Cristo em nós

Há dois momentos durante o ano em que lembramos e refletimos mais a encarnação de Jesus na Terra: o Natal e a Páscoa - ambos, infeliz e inevitavelmente, deturpados pelo sentido materialista dos presentes e chocolates.

A Páscoa é, muitas vezes, fúnebre. Afinal, ainda carregamos o peso do crime. A vinda de Jesus foi planejada durante pelo menos dois milênios, sendo o principal marco da história humana. Contudo, você já parou para pensar o que o sacrífico de Cristo, suas palavras atemporais com a retribuição de uma crucificação, acrescentaram ao seu ser?

Jesus é o espírito mais evoluído que conhecemos. Não é Deus, pois sua humildade sempre deixou claro que estava servindo a Deus, servindo ao Criador, ao Pai. Ele orienta, com inúmeros falangeiros do bem, a evolução de nosso planeta, sendo por isso o Guia dos Guias, o Mestre dos Mestres - orienta até mesmo os Espíritos Superiores, que incansavelmente nos exemplificam sua superioridade.

As passagens e parábolas de Jesus por muito tempo continuarão estando a nossa disposição para o adiantamento espiritual. Sempre continuaremos com o seu apoio, pois ''nenhuma ovelha se perderá do rebanho''.

É necessário não apenas lembrar, mas vivenciar o Evangelho, as ''boas notícias'' de Jesus para o nosso espírito, dirimindo gradualmente a ignorância que nos pertence por séculos de orgulho e egoísmo.

As lições de Cristo para nós são simples, acessíveis e compreendíveis. O que temos de fazer com elas, a inadiável reforma íntima, é escolha nossa, e é o legado de Jesus para cada um que escolheu servir com ele através de suas obras.

Que hoje e todos os dias lembremos daquele que por amor a nós se submeteu à carne, foi machucado, humilhado, abandonado pelos homens e crucificado com coroa de espinhos, mas, já em meio ao sangue que escorrida e o corpo que cedia, nos deu o último exemplo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem''.

18 de nov. de 2013

A crucificação de Jesus e sua missão

A dolorosa crucificação de Jesus, muito lembrada na Páscoa pelos cristãos, põe muitas dúvidas nas cabeças das pessoas. O Mestre, que fez um sacrifício pessoal de vir à Terra encarnar para nos mostrar o caminho, em uma época em que a ignorância se fazia muito grande, sofreu e se machucou por todos nós.

Vejamos uma breve elucidação espírita sobre o assunto, presente no livro Os Mensageiros, do espírito André Luiz (psicografia por Chico Xavier):

''[...] Sabemos que Jesus penetrou na glória sublime logo após a suprema dor do Calvário; entretanto, estamos ainda a vê-lo freqüentemente pendurado na cruz, martirizado pelos nossos erros, flagelado pelos nossos açoites, porque a visão interior a isso nos compele. A condenação do Mestre foi um crime coletivo e esse crime estará conosco até ao dia em que nos vestirmos na divina luz da redenção.''

Talvez Jesus na cruz seja o símbolo religioso mais conhecido do mundo. Ao custo de sua dor, temos os esclarecimentos essenciais para a nossa evolução. Hoje, com o Consolador prometido por Jesus para quando a Terra estivesse um pouco mais moralizada e intelectualizada, temos outra ferramenta para o avanço com Cristo: 

Questão 627 de O Livro dos Espíritos: ''Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa? - Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.''