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11 de abr. de 2014

Monogamia por quê?

Allan Kardec perguntou aos Espíritos, na obra base da Codificação, o que seria para humanidade caso não houvesse mais casamento. A resposta foi enfática: ''... retorno à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de alguns animais, que lhe dão o exemplo das uniões constantes.''

Não podemos entender por casamento apenas o constado pelo Estado ou pela religião. O casamento é toda união estável, deliberada. Como atestam os Mensageiros do Alto, ''... [o casamento] um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas porque estabelece a solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, embora nas mais diversas condições''.

Uma união entre homem e mulher, ou homossexual, como já podemos notar, felizmente, traz consigo aspectos muito maiores do que a sensualidade, do que o sexo propriamente dito. A atração, ''química'', ou como queiram chamar, não basta para que uma relação verdadeira se efetue. É preciso outro tipo de atração. Ou melhor, é preciso afinidade.

Deus, em sua sabedoria, une seres que precisam ficar juntos para evoluírem e saldarem dívidas pessoais, recebendo do Universo aquilo que foi dado. Por isso, a sensualidade é um mero aspecto, secundário aos olhos do espírito.

A fidelidade, a afeição e a ajuda mútua são importantes pilares de qualquer relação amorosa duradoura, o que não acontece na poligamia.

701. Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, é mais conforme à lei natural?

 — A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há verdadeira afeição: não há mais do que sensualidade.

Kardec sabiamente complementa a questão da existência da poligamia em algumas sociedades, como podemos notar até hoje, mas já em dissolução: ''A poligamia deve ser considerada como um uso ou uma legislação particular apropriada a certos costumes e que o aperfeiçoamento social fará desaparecer pouco a pouco.''

Ao contrário do que muitos pensam atualmente, as relações conjugais não irão acabar. São tempos de transição, em que muita coisa acontece, mas o progresso jamais para, e a vida jamais regride - tal é a lei!