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15 de set. de 2016

Atenção espíritas, umbandistas e espiritualistas em geral: a caridade precisa ser um fim em si mesma!

Você trabalha espiritualmente de alguma forma? Dedica o seu tempo para servir como instrumento dos Espíritos? Seja qual for a religião/doutrina/culto que tenha escolhido para isso, é bom lembrarmos algo que por vezes, inconscientemente e subconscientemente, foge-nos: o propósito de tudo isso.

Por que você vai ao centro espírita dar passe (exemplo)? Por que você vai ao terreiro girar com o seu caboclo (exemplo)? 

Em primeiro lugar, imagino, porque isso te faz bem. Mas e o que mais? O que te move a fazer isso toda semana? 

O trabalho espiritual deve se fundar em um propósito primordial: a vontade, o animus, de auxiliar desinteressadamente quem precisa. É por isso que recebemos a faculdade mediúnica e espíritos comprometidos com a causa do bem.

Não é para sermos ''estrelas'', ''bem vistos'' ou qualquer asneira do gênero. Não é para nos exibirmos, nos acharmos superiores ou intocáveis. Na verdade, a faculdade mediúnica, na maioria absoluta das vezes, com raríssimas exceções, é um atestado que falhamos miseravelmente no passado

A mediunidade é a oportunidade recebida por milhões de espíritos que se encontram encarnados no Brasil (falando especificamente, mas, obviamente, ocorre no mundo todo) atualmente para se corrigirem e, desta vez, errar menos do que antes. Contam, para tanto, com a influência de seus guias e protetores, que fazem a caridade através dos ''aparelhos mediúnicos''.

Por isso, lembre-se, da próxima vez que você for trabalhar mediunicamente: o dom (ou capacidade, como alguns sabiamente preferem) lhe foi dado. Se você aceitou o compromisso, trabalhe com integridade e dedique-se de corpo e alma. 

Dedicar-se de corpo e alma é não buscar nenhuma recompensa. A recompensa de quem serve como instrumento do bem, de quem se faz ativamente um auxiliar dos que estão necessitados, é o resultado! É a consciência de dever cumprido.

Que a caridade, para todos nós, seja um fim em si mesma. Que nossa consciência jamais precise de subterfúgios ou motivações mesquinhas para servir. 

Que sejamos, pois, em meio a toda nossa falência, dignos do Reino de Cristo!





7 de jun. de 2015

Livros para estudar a mediunidade!

Você se interessa pelo assunto da mediunidade? Considera-se com algum tipo de sensibilidade para se comunicar com o mundo espiritual? É importante nos atermos ao estudo deste tema. Através do conhecimento muitas barreiras são vencidas. Basta você ter vontade e disposição.

O livro primordial para o estudo da mediunidade é O Livro dos Médiuns. Este livro, parte essencial da Codificação de Allan Kardec, mostra a base indestrutível da mediunidade. O básico e até o intermediário está aí. Lendo este livro com a devida atenção, você estará tendo um conhecimento inestimável sobre o contato entre as dimensões física e espiritual.

Há, também, outros volumes que podem ser muito úteis e complementares para o seu aprendizado. Citarei abaixo, com o autor encarnado ao lado e autor espiritual (se houver) entre parênteses. Se você clicar no link do título, irá ser direcionado para o livro em PDF, disponível para ler online ou baixar no seu computador/celular.

Não esqueçamos que toda teoria e conhecimento podem e vão ser, em algum momento, úteis na prática. Viva o que está estudando. Assim não será apenas um conhecedor, mas um sábio. 


André Luiz discorre sobre temas como a possessão, a psicofonia consciente e a psicofonia sonambúlica, o sonambulismo torturado, a fascinação, a materialização, entre outros.


Mais um romance de André Luiz que fala diretamente sobre a mediunidade, exemplificando e elucidando questões simples, mas também aprofundadas.


Nesta obra, 30 capítulos esclarecem diversos tópicos em torno dos médiuns e dos diferentes tipos de mediunidade.


O mentor famoso médium mineiro dá o seu toque moral ao conteúdo da mediunidade. Obra completa e que tange aspectos complementares.


O livro traz um aprofundado estudo sobre o uso de energias mentopsíquicas, associadas ao mediunismo, de maneira a constituir-se numa valiosa terapia coadjuvante ao tratamento de enfermidades e processos obsessivos. Inúmeros casos de estudo permitirão ao leitor compreender complexos problemas de saúde e seu tratamento através de terapia inovadora e eficaz.

Bons estudos!

24 de abr. de 2015

Concorrência entre médiuns? Cuidado!

Neste texto, gostaria de me dirigir aos médiuns que operam em qualquer atividade espírita. O exercício da mediunidade deveria ser acompanhado de uma nobreza que, infelizmente, nem sempre temos, e nos perdemos em meio a futilidades completamente inúteis. Acompanhe a seguir:

Você já se perguntou por que participa de reuniões mediúnicas? Prováveis respostas: porque preciso, porque tenho débitos a resgatar, porque quero ajudar os espíritos necessitados... De fato, muitos se abrem para a mediunidade somente quando a dor chega - daí o ''precisar desenvolver''; e sabemos que, através desta atividade que une o mundo material com o espiritual, escoamos débitos passados. 

Mas e vale a pena frequentar uma reunião mediúnica somente por esses motivos? O que mais nos sensibiliza, sem dúvida, é o interesse em ajudar. Aí sim tudo flui muito melhor para os espíritos doentes e para a corrente espiritual nos auxiliar.

Faça um exame consciencial de vez em quando. Repita para si mesmo que você está indo para um lugar e momento que lhe oportunizam ajudar irmãos seus perdidos em meio às dores físicas e morais do desencarne - não raramente trágico.

Isso, com certeza, passará uma seriedade vital ao trabalho. Seriedade não é mau humor, nem cara amarrada, nem apatia: pelo contrário, seriedade no trabalho mediúnico é entender o que você está fazendo ali. É não querer ser o centro das atenções, mostrando aos outros como você é um bom médium - com mediunidade muito forte, como ouço dizerem.

Alguns chegam a simular psicografias e incorporações quando estas não existem, simplesmente para não passarem em branco. Mas não por maldade - fazem isso inconscientemente, deixando a vaidade desvirtuar o que deveria ser um ato de amor.

Os espíritos inferiores que costumam atrapalhar as casas espíritas são especialistas em manipular: nos impulsionam, principalmente, a vaidade e a discórdia. Porém, cabe a nós o mérito da vitória ou de ceder aos impulsos infelizes. 

Seja consciente da sua mediunidade. Observe sem repressão os seus pontos fracos, pois, quando os reconhecemos com sinceridade, fica mais difícil sermos enganados por espíritos maldosos. Entregue a Deus, nosso pai, tudo aquilo que não tiver maturidade para lidar.

Leia também:

Mediunidade e vaidade

31 de jan. de 2014

Fora da caridade não há salvação para ninguém

Uma das principais máximas espíritas, nos ensinada pelos Espíritos, reforçando o que Cristo proclamou há dois milênios, é ''fora da caridade não há salvação''.

A real caridade para outrem é quando ajudamos sem interesses, sem segunda intenções. Caso contrário, estamos trabalhando para nós mesmos. Ou seja, é o ego falando mais alto. Somente quando transcendemos os interesses pessoais para auxiliarmos alguém é que estamos praticando a caridade cristã. 

Ajudar dispensa críticas e recriminações perturbadoras, má vontade gerada por sentimentos de obrigação ou não ter outra opção. Você pode ser útil de diversas formas, não se reserve a atrapalhar.

Através do trabalho benéfico escoamos débitos, dívidas espirituais. Por isso é que nos ''salvamos'' através da caridade, é por ela que Deus nos concede a oportunidade de nos livrarmos daquilo que atraímos de negativo para nós e os outros, não necessitando apenas da dor. Além disso, a caridade é um forma de elevar a alma, pelos sentimentos que suscita.

A mediunidade nos concede um atual e dinâmico exemplo de ''caridade-trabalho-dívida''. A maioria dos médiuns é formada por indivíduos com pesadas dívidas à Providência, e, por esforço, têm a condição de saldar partes pelo trabalho mediúnico. 

Seja prestando auxílio à saúde, as dores e sofrimentos da alma por um centro de Umbanda ou dando passes energéticos, fazendo cirurgias espirituais e conduzindo edificantes psicografias e outras formas de mensagens pelo Espiritismo, o médium está cumprindo com um dever que firmou no Plano Espiritual, antes de reencarnar. 

Salda, pelo trabalho caridoso, suas dívidas seculares. Nem sempre escolhemos o caminho correto, nem sempre nos colocamos dispostos aos compromissos que firmamos (o desenvolvimento mediúnico foi um exemplo), então surge a dor: um convite à reflexão.

A nossa elevação e transição espiritual é palpada pela reforma íntima, isto é, a caridade para nós mesmos, e o auxílio desinteressado e humanizado aos que nos cercam. Por outro caminho, continuamos sendo os vagões cegos pelo egoísmo e imaturidade espiritual, do incontável trem deste planeta.


Nota: A partir de agora, a frequência de publicações no À Luz da Seara será majoritariamente semanal; preferencialmente entre domingo e segunda. Não deixe de ler e pesquisar os outros mais de 90 textos do blog. Obrigado pelo seu tempo por aqui. 

11 de nov. de 2013

Mediunidade e vaidade


A Doutrina Espírita foi codificada por Kardec, com o embasamento das mensagens dos espíritos superiores, por meio do trabalho mediúnico. O fenômeno da comunicação entre encarnados e desencarnados sempre existiu, desde antes a época de Jesus, mas é com as religiões espiritualistas sérias, como o próprio Espiritismo, que vem a ser claro e geral.

A mediunidade digna, aquela que edifica e ensina, nunca é fácil. O médium está sempre enfrentando as influências negativas - Chico Xavier já falou sobre isso. Entretanto, o trabalho humilde e bem intencionado é a chave contra os espíritos levianos, malfeitores e a porta de entrada aos bem intencionados, semeadores do bem.

A vaidade é um dos principais problemas dos médiuns: os que curam, os que psicografam, os que incorporam, entre outros. É necessário sempre se lembrar que o médium é um intermediário, serve como aparelho, jamais é a fonte dos efeitos. Ao se engrandecer, esquecendo os ensinamentos de Cristo, médium de Deus, está quebrando o elo com seus mentores.

''A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória. Constitui, apenas, um meio de entrar em contato com as almas que viveram na Terra, sendo os médiuns, por isso mesmo, mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio [...]  Que busquem alcançar o mediunato, evitando a presunção de tornarem-se portadores de missões extraordinárias, especiais e infalíveis.''*

*Trecho do livro ''Médiuns e Mediunidades'', do espírito Vianna de Carvalho (psicografia de Divaldo Franco).