11 de nov. de 2013

Mediunidade e vaidade


A Doutrina Espírita foi codificada por Kardec, com o embasamento das mensagens dos espíritos superiores, por meio do trabalho mediúnico. O fenômeno da comunicação entre encarnados e desencarnados sempre existiu, desde antes a época de Jesus, mas é com as religiões espiritualistas sérias, como o próprio Espiritismo, que vem a ser claro e geral.

A mediunidade digna, aquela que edifica e ensina, nunca é fácil. O médium está sempre enfrentando as influências negativas - Chico Xavier já falou sobre isso. Entretanto, o trabalho humilde e bem intencionado é a chave contra os espíritos levianos, malfeitores e a porta de entrada aos bem intencionados, semeadores do bem.

A vaidade é um dos principais problemas dos médiuns: os que curam, os que psicografam, os que incorporam, entre outros. É necessário sempre se lembrar que o médium é um intermediário, serve como aparelho, jamais é a fonte dos efeitos. Ao se engrandecer, esquecendo os ensinamentos de Cristo, médium de Deus, está quebrando o elo com seus mentores.

''A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória. Constitui, apenas, um meio de entrar em contato com as almas que viveram na Terra, sendo os médiuns, por isso mesmo, mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio [...]  Que busquem alcançar o mediunato, evitando a presunção de tornarem-se portadores de missões extraordinárias, especiais e infalíveis.''*

*Trecho do livro ''Médiuns e Mediunidades'', do espírito Vianna de Carvalho (psicografia de Divaldo Franco).

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