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25 de out. de 2018

Renascer é preciso - e exige coragem

Uma das verdades universais que nunca vi alguém ousar contestar, nem mesmo ciência, religião, filosofia, ou "pessoa do contra", é que você deve conhecer a si mesmo. A frase (geralmente) atribuída a Sócrates é clara como a luz do Sol: CONHECE-TE A TI MESMO.

Mas por quê? Já se perguntou qual a finalidade de você se conhecer? Antes de eu continuar, transcrevo trechos do Evangelho (João):

''Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.''
João, 3:3,5,6.

Acredito que o renascimento ao qual se refere Jesus é consequência do longo e custoso processo de autoconhecimento, pois somente ao sabermos quem somos podemos nos transformar e vencer o Ego, a carne, as ilusões do mundo e, finalmente, adentrarmos no Reino de Deus

Quando você tem ciência dos seus defeitos, das corrupções morais que te afligem, é capaz de desejar a mudança. Diz no espelho: eu invejo meu irmão, sei disso e desejo superar o sentimento da inveja (exemplo). 

Somos doentes - em regra, se você chegou até esse texto, deve ser o seu caso. O que precisamos curar não é o corpo, e sim o espírito manifestado: o caráter, as atitudes e os pensamentos do dia a dia.  

A cura exige a transformação do caráter, das atitudes e dos pensamentos! E como transformar o que não conhecemos? O autoconhecimento, portanto, é o que permite curarmos a nós mesmos. Desta sorte, sãos do Espírito, nasceremos de novo, no sentido simbólico apresentado por Jesus, O Cristo.

Talvez você pergunte: como conhecer a mim mesmo?! Para isso, primeiro você tem que desejar te conhecer. Não se engane nem se iluda: deseje o autoconhecimento! A partir disso, saberá vigiar naturalmente seus modos mentais e comportamentais. Prestará atenção ao que vem em sua mente, aos sentimentos que surgem e quando surgem; saberá e entenderá o que desperta em você sentimentos negativos, como raiva e orgulho; terá também ciência dos seus pontos fortes e qualidades morais. 

Daí em diante, uma vez que você já quis se autoconhecer, naturalmente irá desejar também a mudança. 


Tudo isso, claro, é uma longa caminhada. Ninguém vira santo da noite para o dia, como diz o dito popular. Estamos aqui para iniciarmos ou continuarmos essa jornada de (auto)conhecimento e renascimento

Não deixe para amanhã; a próxima segunda-feira é tarde demais. Venha, vamos agora juntos pela estrada infinita da Verdadeira Vida.





27 de jun. de 2014

O que é para você aproveitar a vida?

Em meio a tanta superficialidade, muito se adota hoje como validação de ''aproveitar a vida'' aquilo que ela tem de mais efêmero e material para oferecer: as compras infindáveis, o sexo casual, as festas que promovem o abuso dos sentidos com toda a sorte de drogas, etc. 

Como não estamos imunes a esses conceitos, resta-nos manter a clareza do ideal maior: os aspectos espirituais.

A vida - a sua atual reencarnação - não é uma festa constante. A finalidade não se encontra nos prazeres E tentar se satisfazer através das sensações é afundar no vazio existencial. 

Por isso, há muitas religiões e filosofias, para tentar nos dar um sentido a mais, um vislumbre a mais do Universo que tão infimamente conhecemos. 

Podemos aproveitar a vida de tantas maneiras! O estudo, de todos os campos dos saberes, a ''reforma íntima'', gerando o progresso material, intelectual e moral, bem como as relações fraternas, a oportunidade de ajudar os outros... 

E poderia continuar citando. Na verdade, nós mesmos temos consciência para discernir o útil do inútil, o verdadeiro do ilusório, sem necessariamente uma religião ou Doutrina. Mas, pelo atual estado do planeta, são coisas demasiadamente necessárias.

Somos falíveis, passíveis de erros e enganos. A nossa verdade é relativa, nossos conceitos transitórios. Mas aquilo que trazemos como verdadeiro no nosso íntimo, ou seja, condiz com a consciência, é o que vale.

Então, você concorda com as imagens vendidas atualmente de que aproveitar a vida é cometer erros, loucuras e desenganos na juventude, manter status na vida adulta e aguardar a morte na velhice? 

Ou, admitindo que a verdadeira vida não é aqui, podemos fazer muito mais, nos superarmos em todos os sentidos? Deixar claro para si mesmo suas próprias reflexões é um grande passo para o autoconhecimento, a reforma íntima e a disciplina pessoal.

21 de jun. de 2014

O vazio existencial do consumismo

A compulsão por estar sempre adquirindo bens materiais - seja roupa ou qualquer outro item - nunca é benéfica. Buscar preencher a vida através do consumo é uma fonte enganosa, que logo deixa sua marca: o vazio por trás de tudo isso.



Consumo consciente e o consumismo


Por mais materialista que o ser humano possa ser, no caso do consumismo, é dado um momento em que toda a parafernália obtida transforma-se em algo superficial; vem o desânimo e, em alguns casos, a depressão.

Reflexões espíritas sobre o materialismo


A sociedade atual valoriza demasiadamente a aquisição material e o status financeiro. O estudo e o trabalho, se nos descuidamos, passam a servir exclusivamente a um único objetivo: ascender materialmente.

De logo deixo claro, como assertei em outros textos, que nada vejo de errado no progresso material ou a aquisição de bens materiais. O ponto a qual me refiro e busco chamar a sua atenção está localizado sobre a prevalência do material sobre o espiritual

Devemos ter a consciência de que o objetivo da vida, precisamente, desta encarnação em que nos encontramos atual e temporariamente, é o melhorar, o despertar e o autoconhecer-se

Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém, disse Paulo de Tarso. Esta memorável citação do apóstolo de Cristo nos convida, também, a refletir o que precisamos e o que queremos fazer aqui na Terra.

O espiritual é a verdadeira vida. Não nos deixemos enganar pelas ilusões deste mundo, saibamos aproveitá-lo para a nossa evolução! 

Que os bens materiais conquistados sadiamente nos tragam o conforto e a estabilidade sem, contudo, passarem a ditar as coordenadas do centro de nossas vidas, e sem também colocarem a busca espiritual que tanto necessitamos em segundo plano.


28 de mar. de 2014

Entendendo a si mesmo: Renovando o velho homem

O autoconhecimento, valorizado desde Sócrates na Grécia Antiga até a atualidade, tem como fim dar sentido ao indivíduo e proporcionar sua mudança - a ''reforma íntima''.

O Espiritismo, como filosofia ou como religião, oferece reflexões éticas para que, com o uso da razão e da consciência, façamos uma revolução no modo de enxergar o mundo. Quanto mais nos entendemos, mais entendemos o Universo - pois somos parte dele. 

Mais valorizamos o que significa indulgência, caridade, não fazer a outrem o que não gostaríamos que nos fizessem,  enfim, nos tornamos humanos, no sentido filosófico do termo.

Leituras edificantes, sábios conselhos, auxílio de encarnados e desencarnados contribuem imensamente para a reforma íntima, são pilares desta, contudo, muitas vezes paramos neste ponto. Nada disso tem significado se não mudarmos, não pormos em prática aquilo que aprendemos.

André Luiz é um exemplo de quem reconheceu seus erros/pontos fracos e trabalhou para se melhorar. Não precisamos, porém, esperar o desencarne para tais observações. Desde o presente podemos renovar, nos campos da mente e do fazer, a nossa conduta. 

O trabalho é longo! Há muito o que despojarmos do ''velho homem'' para o novo. Egoísmo, orgulho e vaidade parecem fronteiras indestrutíveis neste caminho. Certamente, como afirmado pelos Espíritos, são deficiências enraizadas no homem, mas não eternas. 

Devemos, gradualmente, dar valor ao novo homem que pede para nascer, sob amparo da Lei Cósmica do Progresso. O começo de tudo é entendendo o homem velho. Feito isso, nos é oferecida a chave da renovação. Cabe a cada um decidir se abrirá ou não a porta para o homem novo!

7 de mar. de 2014

Entendendo a si mesmo: Introdução

Uma das questões mais intrigantes da humanidade é por que estamos aqui na Terra, qual o sentido da vida. Sob a ótica espírita e de outras doutrinas espiritualistas, o homem encarna e vive para a autodescoberta (ninguém vai fazer isso por ele) e o desenvolvimento de seus potenciais. Em outras palavras, para evoluir.

A evolução do espírito demanda que este conheça a si mesmo. Muitas vezes, tal capacidade é um diferencial positivo. Por isso, o À Luz da Seara fará uma nova série de posts, desta vez com enfoque em explicar, com apoio de material espírita, o indivíduo em si em caminho da autodescoberta.

Quando procuramos tirar a cobertura vestiosa que envolve a individualidade, descobrirmos, encontramos uma chave geral: chave para problemas, dificuldades e conflitos internos. Certamente, isso se estende por um período de tempo considerável, contudo, começar é essencial. Perseverar, crucial.

Diariamente, nas mais variadas situações, nos deparamos com o subconsciente falando alto e prevalecendo. Por que você não gostou daquela pessoa? Por que preferiu A e não B? Por que ficou irritado com fulano? Por que a situação X o desgostou?

A jornada que desvenda o território imaterial do próprio ser é a mais importante que você pode realizar no nosso planeta. Como em toda e qualquer viagem, lembre-se que podem haver imprevistos, mas não desista de chegar ao destino final. 

Comentários com acréscimos ou dúvidas, experiências e relatos são sempre bem-vindos no À Luz da Seara. Construamos, na primeira pessoa do plural, o edifício da reflexão!