A compulsão por estar sempre adquirindo bens materiais - seja roupa ou qualquer outro item - nunca é benéfica. Buscar preencher a vida através do consumo é uma fonte enganosa, que logo deixa sua marca: o vazio por trás de tudo isso.
Consumo consciente e o consumismo
Por mais materialista que o ser humano possa ser, no caso do consumismo, é dado um momento em que toda a parafernália obtida transforma-se em algo superficial; vem o desânimo e, em alguns casos, a depressão.
Reflexões espíritas sobre o materialismo
A sociedade atual valoriza demasiadamente a aquisição material e o status financeiro. O estudo e o trabalho, se nos descuidamos, passam a servir exclusivamente a um único objetivo: ascender materialmente.
De logo deixo claro, como assertei em outros textos, que nada vejo de errado no progresso material ou a aquisição de bens materiais. O ponto a qual me refiro e busco chamar a sua atenção está localizado sobre a prevalência do material sobre o espiritual.
Devemos ter a consciência de que o objetivo da vida, precisamente, desta encarnação em que nos encontramos atual e temporariamente, é o melhorar, o despertar e o autoconhecer-se.
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém, disse Paulo de Tarso. Esta memorável citação do apóstolo de Cristo nos convida, também, a refletir o que precisamos e o que queremos fazer aqui na Terra.
O espiritual é a verdadeira vida. Não nos deixemos enganar pelas ilusões deste mundo, saibamos aproveitá-lo para a nossa evolução!
Que os bens materiais conquistados sadiamente nos tragam o conforto e a estabilidade sem, contudo, passarem a ditar as coordenadas do centro de nossas vidas, e sem também colocarem a busca espiritual que tanto necessitamos em segundo plano.
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