Em meio a tanta superficialidade, muito se adota hoje como validação de ''aproveitar a vida'' aquilo que ela tem de mais efêmero e material para oferecer: as compras infindáveis, o sexo casual, as festas que promovem o abuso dos sentidos com toda a sorte de drogas, etc.
Como não estamos imunes a esses conceitos, resta-nos manter a clareza do ideal maior: os aspectos espirituais.
A vida - a sua atual reencarnação - não é uma festa constante. A finalidade não se encontra nos prazeres E tentar se satisfazer através das sensações é afundar no vazio existencial.
Por isso, há muitas religiões e filosofias, para tentar nos dar um sentido a mais, um vislumbre a mais do Universo que tão infimamente conhecemos.
Podemos aproveitar a vida de tantas maneiras! O estudo, de todos os campos dos saberes, a ''reforma íntima'', gerando o progresso material, intelectual e moral, bem como as relações fraternas, a oportunidade de ajudar os outros...
E poderia continuar citando. Na verdade, nós mesmos temos consciência para discernir o útil do inútil, o verdadeiro do ilusório, sem necessariamente uma religião ou Doutrina. Mas, pelo atual estado do planeta, são coisas demasiadamente necessárias.
Somos falíveis, passíveis de erros e enganos. A nossa verdade é relativa, nossos conceitos transitórios. Mas aquilo que trazemos como verdadeiro no nosso íntimo, ou seja, condiz com a consciência, é o que vale.
Então, você concorda com as imagens vendidas atualmente de que aproveitar a vida é cometer erros, loucuras e desenganos na juventude, manter status na vida adulta e aguardar a morte na velhice?
Ou, admitindo que a verdadeira vida não é aqui, podemos fazer muito mais, nos superarmos em todos os sentidos? Deixar claro para si mesmo suas próprias reflexões é um grande passo para o autoconhecimento, a reforma íntima e a disciplina pessoal.
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