A palavra destino sempre causa polêmica. Podemos interpretar da seguinte maneira: existem fatos que acontecerão em nossas vidas; a hora de uma pessoa ''chegar'', uma oportunidade, uma missão, um problema etc. Podemos considerar isso como ''destino''.
Contudo, tudo é mutável. Uma pessoa que se comprometeu a ajudar um neto e teve um vício a vida inteira, suicidando-se por tal vício, que destruiu o seu corpo, não podendo ajudar esse neto, corrompeu o próprio destino (no caso, carma).
Deus, a inteligência primária e suprema, não controla a nossa vontade. Tudo no Universo obedece a sua ordem e Leis Eternas, mas em nenhum momento somos fantoches de Deus.
Se assim fosse, a vida não teria sentido. Nós não teríamos sentido.
Existe o livre-arbítrio, você escolhe o que quer fazer, quando quer fazer. Pode tentar matar uma pessoa ou salvá-la - a decisão é sua.
Diariamente, arquitetamos o destino. Saldamos dívidas ou criamos mais carmas - evoluímos ou estacionamos no tempo.
Seja herói de si mesmo. O mérito será seu.
Mas, se fracassar, como comumente fazemos em diversas situações que nos são oferecidas, tenha consciência de que também o mérito (não quero utilizar a palavra culpa, neste caso) foi seu.
Se o destino é mutável e estamos a todo momento ou melhorando-o ou agravando-o, cabe a nós nos esforçarmos cada vez mais para o caminho certo, que conduzirá sempre o livre-arbítrio ao caminho do bem - às vezes sacrificatório, mas invariavelmente belo.
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