O autoconhecimento, valorizado desde Sócrates na Grécia Antiga até a atualidade, tem como fim dar sentido ao indivíduo e proporcionar sua mudança - a ''reforma íntima''.
O Espiritismo, como filosofia ou como religião, oferece reflexões éticas para que, com o uso da razão e da consciência, façamos uma revolução no modo de enxergar o mundo. Quanto mais nos entendemos, mais entendemos o Universo - pois somos parte dele.
Mais valorizamos o que significa indulgência, caridade, não fazer a outrem o que não gostaríamos que nos fizessem, enfim, nos tornamos humanos, no sentido filosófico do termo.
Leituras edificantes, sábios conselhos, auxílio de encarnados e desencarnados contribuem imensamente para a reforma íntima, são pilares desta, contudo, muitas vezes paramos neste ponto. Nada disso tem significado se não mudarmos, não pormos em prática aquilo que aprendemos.
André Luiz é um exemplo de quem reconheceu seus erros/pontos fracos e trabalhou para se melhorar. Não precisamos, porém, esperar o desencarne para tais observações. Desde o presente podemos renovar, nos campos da mente e do fazer, a nossa conduta.
O trabalho é longo! Há muito o que despojarmos do ''velho homem'' para o novo. Egoísmo, orgulho e vaidade parecem fronteiras indestrutíveis neste caminho. Certamente, como afirmado pelos Espíritos, são deficiências enraizadas no homem, mas não eternas.
Devemos, gradualmente, dar valor ao novo homem que pede para nascer, sob amparo da Lei Cósmica do Progresso. O começo de tudo é entendendo o homem velho. Feito isso, nos é oferecida a chave da renovação. Cabe a cada um decidir se abrirá ou não a porta para o homem novo!
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