Há dois momentos durante o ano em que lembramos e refletimos mais a encarnação de Jesus na Terra: o Natal e a Páscoa - ambos, infeliz e inevitavelmente, deturpados pelo sentido materialista dos presentes e chocolates.
A Páscoa é, muitas vezes, fúnebre. Afinal, ainda carregamos o peso do crime. A vinda de Jesus foi planejada durante pelo menos dois milênios, sendo o principal marco da história humana. Contudo, você já parou para pensar o que o sacrífico de Cristo, suas palavras atemporais com a retribuição de uma crucificação, acrescentaram ao seu ser?
Jesus é o espírito mais evoluído que conhecemos. Não é Deus, pois sua humildade sempre deixou claro que estava servindo a Deus, servindo ao Criador, ao Pai. Ele orienta, com inúmeros falangeiros do bem, a evolução de nosso planeta, sendo por isso o Guia dos Guias, o Mestre dos Mestres - orienta até mesmo os Espíritos Superiores, que incansavelmente nos exemplificam sua superioridade.
As passagens e parábolas de Jesus por muito tempo continuarão estando a nossa disposição para o adiantamento espiritual. Sempre continuaremos com o seu apoio, pois ''nenhuma ovelha se perderá do rebanho''.
É necessário não apenas lembrar, mas vivenciar o Evangelho, as ''boas notícias'' de Jesus para o nosso espírito, dirimindo gradualmente a ignorância que nos pertence por séculos de orgulho e egoísmo.
As lições de Cristo para nós são simples, acessíveis e compreendíveis. O que temos de fazer com elas, a inadiável reforma íntima, é escolha nossa, e é o legado de Jesus para cada um que escolheu servir com ele através de suas obras.
Que hoje e todos os dias lembremos daquele que por amor a nós se submeteu à carne, foi machucado, humilhado, abandonado pelos homens e crucificado com coroa de espinhos, mas, já em meio ao sangue que escorrida e o corpo que cedia, nos deu o último exemplo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem''.
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