Com tantas distrações e automações, o ser humano pode, muitas vezes, basear sua vida em coisas terceiras, completamente fúteis para a sua vida espiritual. Isso acontece porque nos deixamos levar pelas influências de grandes corporações e ideologias banais para ''seguir a maré''.
Viver em função do seu time de futebol, do seu partido político, de suas séries favoritas que passam na televisão, dos filmes, eventos e premiações. Coisas que, se não cuidamos, passam a ser o centro da vida, o objetivo e fim da existência.
Os escravos contemporâneos são aqueles que não conseguem se desprender da horizontalidade mental. Pensam e agem em uma linha reta que não admite aspirações maiores que a própria superficialidade que se encontram.
Estar, hoje, encarnado na Terra é saber equilibrar o material com o espiritual, o fútil com o útil, o participar com o ''ser obcecado''.
Em suma, é não se deixar levar por uma vida mesquinha do ponto de vista essencial do ser (o que podemos fácil e intuitivamente concluir que não é o que diz respeito ao efêmero e puramente material).
Pense e o observe o mundo sem medo ou receios de suas conclusões. Admita, contudo, sua provável chance de estar errado em muita coisa, mas sem deixar de crer em si mesmo.
Não apenas, faça isso tudo como uma meditação. Ore, eleve-se, exercite seu lado sublime que está apenas aguardando uma oportunidade para desabrochar gradualmente.
Fazendo isso, você flutuará sobre o mundo sem os grilhões da horizontalidade, que prendem os indivíduos em um modo radical e fechado de pensar. Liberte-se sem se achar, em nenhum momento, superior, mas como alguém que está disposto a ajudar libertar, respeitando e entendendo o tempo de cada um - inclusive o seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário