3 de out. de 2015

Tribunal consciencial

O Espiritismo ensina a vida após a morte do corpo físico, as reações das ações, a colheita do que semeamos. Colheita feita pela consciência. Podemos enganar quem quisermos com as máscaras físicas, mas não mentimos para nós mesmos.

Deus não castiga ninguém, o que chamamos de ''castigo'' é feito por nossa autoria. Não é opcional. O homem que se dedica ao mal, seja qual for, terá correspondente dívida perante à Justiça Divina e a sua consciência. É o que o julgará e causará o conhecido ''inferno'', que nada mais é do que um estado consciencial de sofrimento, até que haja o arrependimento sincero e disposição à regeneração. 

Quando inumeráveis espíritos nestas condições se aproximam e se juntam, temos as zonas purgatoriais, o ''Inferno'', esboçado e temido pelos homens durante séculos da história.O Inferno não está em lugar específico, está constantemente em cada pessoa que o criou e não quer mudar, expiando seus efeitos dolorosos. 

A cada consciência ''será dado segundo as suas obras'', isto, é, cada consciência é um Universo particular que julgará a si próprio. Nossas dores morais e culpas vêm daí. Por isso, ''dois pesos são duas medidas'', e quanto mais temos, mais somos cobrados.

Mais espiritualizado, mais cobrado. A consciência do desvirtuado que recém ensaia sair da ignorância não fará o mesmo julgamento de um que já possuía valiosos aprendizados. 

O homem pode achar que cometerá quantas injustiças queira e sairá impune, porque ''o mundo é assim mesmo, injusto''. Entretanto, há um tribunal irrevogável, infalível e incapaz de ser escondido: sua própria consciência. E a vida, regida pelas Leis de Deus, sempre nos oferecerá o que merecemos segundo este julgamento.

[Post original em 22/11/13 e atualizado em 03/10/15.]

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