Vivemos em um planeta repleto de interdependências. O mundo físico e o mundo extrafísico, também conhecido como astral, não são isentos de uma ligação até muito direta.
Os nossos pensamentos criam egrégoras (leia mais sobre isso clicando aqui) em todos os ambientes que estagiamos. E a Terra também possui uma espécie de grande egrégora, uma atmosfera resultante da psique geral da humanidade.
E o quanto dessa energia coletiva não é de violência, direta ou indireta, verbal ou não verbal, descontrolada ou premeditada?
Tudo parece ter que odiar algo hoje em dia. Algumas feministas deixam de lado a causa feminista para exclusivamente odiar - o dito sistema, os homens, etc., etc.
Certos religiosos deixam de lado a causa maior de suas religiões para odiar os descrentes de suas doutrinas, os céticos, os críticos, aqueles que simplesmente pensam diferente e manifestam-se respeitosamente.
Alguns ateus igualmente dedicam boa parte do seu tempo para odiar as religiões, os fiéis e tudo que não vai como gostariam que fosse no campo das crenças.
Homens de esquerda e direita satisfazem-se em um jogo mesquinho de briga constante nas redes sociais e outros meios, para ver quem está incrivelmente certo e quem está ridiculamente errado. E haja blasfêmia contra Karl Marx, contra o sistema.
Veja bem, não me refiro a você ter opinião e manifestá-la. É quase que uma obrigação social fazermos isso - não que sejamos obrigados, mas como vivemos em sociedade e não sozinhos, seria o ideal.
Refiro-me à pura intolerância. A incansável busca por querer provar que está certo e convencer o resto da humanidade disso. Ao sentimento de ódio contra quem pensa diferente.
Você já parou para entender o seu ''adversário ideológico''? Por que ele pensa assim? Será que ele simplesmente está errado e pronto? Ou também possui alguma razão?
Faça esses questionamentos. QUESTIONE O SEU EGO.
Quem quer estar sempre certo, sempre com a razão, sempre com a superioridade, é o seu ego. Quem inibe rever pontos de vista, onde devemos mudar e melhorar, é o ego. O ego que alimentamos durante milênios.
Realmente, desconstruí-lo não é muito fácil. Queremos ser imponentes. Manter uma personagem que não existe. Sim, adoramos nos vestir de uma personagem extraordinária - muitas qualidades e bens invejáveis. Os defeitos? Só aqueles que engrandecem mais ainda - ''tenho personalidade forte'', ''gosto de tudo perfeito'', por aí vai...
Ah, como somos tolos. Sim, somos muito egocêntricos ainda. Não vamos em uma encarnação nos tornar espíritos puros.
Mas podemos sim, aqui e agora, porque o único tempo que existe é o agora, começar ou continuar o trabalho de desconstrução (perdão se o termo não é o mais adequado) deste ego que nos freia a evolução espiritual e nos impede de nos sentirmos como parte do todo.
Somos todos filhos de um mesmo Criador. Somos todos únicos e diferentes, mas ligados por uma força muito maior.
E quando deixamos de lado a discórdia e o instinto tão primitivo do orgulho, que nos separa e afasta, como se realmente fôssemos inimigos uns dos outros, então podemos sentir essa ligação superior.
Quem sabe daqui em diante não nos esforcemos para tentar no dia a dia, entre familiares e amigos, colegas e estranhos, fazer prevalecer a paz ante qualquer tipo de violência?
Precisamos urgentemente de paz - e ela não vem do exterior. Está no íntimo de cada um de nós. Está, sobretudo, na consciência. Quando nos sentimos conectados com Deus e com o Universo, com a tranquilidade de quem fez e faz o que pode, por si e pelo seu próximo, então estamos em paz.
Tal paz é irradiada para quem convive conosco. É dessa paz que o planeta precisa. É de união e superação do próprio orgulho e egoísmo para o bem do próximo.
Somente assim vamos impedir que a dor venha ter um papel ainda mais avassalador no processo de regeneração da Terra.
Diariamente, nos regeneremos em busca de paz e amor - sem confundir isso com inércia, apatia e estagnação -, para que amanhã a psique da Terra seja de muito mais felicidade do que desespero e aflição.
Obrigado por ler até aqui.
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