Você costuma pensar sobre o que os outros acham ou acharão? Bem, quase sem exceção somos assim.
Uns mais, outros menos, mas é difícil encontrar alguém que não seja de modo algum afetado pela imposição dos outros.
Tal imposição é sutil: pode ser disfarçada como normal, quando se trata de pai e mãe - família, em geral. Contudo, acontece em muito mais casos.
Nós nos importamos demais com a opinião alheia.
Aqui, não estou falando de tolerância. Estou falando do quanto deixamos de viver - ou, ainda, de viver sem culpa e mais transtornos - por nos importamos demais com o que os outros irão pensar ou pensam.
Acontece muito na juventude, por exemplo. Se você não ceder a alguns padrões, como o de drogas, não vai ser bem aceito em determinados círculos de pessoas. Passará como chato, careta, certinho, etc.
Em outras palavras, vergonha. Vergonha de ser como realmente você é.
Consideramos, e aprendemos assim, que como somos não está certo. Devemos ser como todos são, seguir as mesmas regras, costumes e jeitos.
Se fugimos do padrão, somos esquisitos, estranhos (etc. de novo).
Coexistindo com o discurso de ''somos todos diferentes'' e ''somos todos iguais'', em verdade, as pessoas em geral possuem dificuldade para aceitar o que para elas é diferente.
Os homens julgam, mas todo o julgamento humano está imergido em ilusões e meias verdades.
Então seja você mesmo. Sem vergonha.
Lembre-se que, sobretudo, você pode e deve viver com autenticidade, respeitando a si mesmo e aos outros, cada um com o seu tempo de evolução e bagagens de erros e acertos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário