Há quem reclame só de vez em quando. Há quem reclame quando está irritado ou depressivo. E há quem reclame o tempo inteiro, sem nem se dar conta do fato.
A pessoa disposta reclamar constantemente sequer tem consciência do fato. Experimente perguntar diretamente a ela, por exemplo...
E você? Você tem consciência do quanto reclama? Não importa em qual nível dos elencados acima você se considerou encaixado: pelo menos tem consciência real do quanto reclama?
É uma pergunta que muda vidas. Ao percebermos que reclamos em demasia, todo o tempo, ficamos até envergonhados. Se você não fica, conte-me o segredo!
Ainda há outra reflexão até mesmo mais benéfica: quem reclama, quem se queixa, quem se lamenta (todos nós!), faz isso por algo. E, como sabemos, as queixas não alteram a realidade.
O que nós estamos fazendo para alterar a origem de nossas queixas, o mal que nos aflige? O quanto de nossa inteligência, esforço e perseverança nós estamos empenhando para alterar o que nos desgosta?
Responda sinceramente. Na pior das hipóteses, você vai perceber que não está disposto a mudar. Pelo menos não ainda. E isso pode, no mínimo, ajudá-lo a reclamar menos.
Precisamos aceitar nossos fracassos para pararmos de terceirizá-los (com familiares, amigos, o destino, Deus ou os espíritos). Somos autores de nossa própria falência.
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