2 de abr. de 2016

A ordem e o progresso que começam em nós mesmos

Novos rumos políticos serão dados para o Brasil em um período relativamente curto de tempo. A necessidade de mudança se faz gritante e eis que as coisas vêm acontecendo em uma maratona ininterrupta de avalanches. Será assim por um tempo, até que o ''mar acalme'' - metaforicamente falando, as ondas se mostram agitadas e devem ficar assim até que a tempestade passe.

Mas e nós, pessoas comuns da sociedade civil, o que temos a ver com todos os acontecimentos da distante elite política do país?

As forças que agitam a política, agitam outras áreas da vida também - agitam a vida de todos nós. Os acontecimentos espirituais, nos bastidores, se fazem mais impactantes que no físico. As mudanças e oscilações que vemos desaguar em nossa dimensão física são frações das que se sucedem na dimensão espiritual.

Em suma, ânimos agitados. E como somos influenciáveis - de ordinário, são eles [espíritos] que nos dirigem -, tanto para o bem como para o mal, a vigilância é imprescindível. Orar não basta: é orar e vigiar. Talvez, mais vigiar do que orar. 

Devemos nos preservar das agressões de toda ordem, da violência que por ventura nos ronde sorrateiramente. Devemos ser racionais, saber esperar o momento certo e o jeito apropriado para falar. Não procurar a discórdia e saber semear a fraternidade nas situações em que a maledicência pareça imperar. 

Muito difícil? Impossível não é. Se os ânimos são de agitação, interna e externamente, para o alto e para o baixo, que procuremos, sim, o máximo que nos cabe de controle e fraternidade. Racionalidade e compaixão.

Claro que o exposto acima não é apologia à isenção de opinião ou à falsa moralidade, que procura o silêncio, por ser mais cômodo que emitir um parecer pessoal. De forma alguma! Os tempos exigem, sem dúvida, que tenhamos firmeza para não deixar que o mal vença. Manifestar-se, expressar-se, mobilizar-se: por que não? 

A ordem que queremos, para nós mesmos e para a sociedade em que vivemos, precisa do progresso. E o progresso não será feito se nos mantivermos atados, quietos como um rabanho adormecido: o progresso exige movimentação. Exige firmeza e coragem. 

Que assim seja para todos nós!











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