Conhecemos - ou podemos conhecer - relativamente a história dos últimos milênios. Sabemos como viviam na Idade Antiga, na Idade Média, no século XVI, no século XIX... mas já paramos para pensar em qual era estamos inseridos atualmente?
Raciocinemos juntos o que a contemporaneidade do planeta Terra tem a oferecer.
Muita informação. Em nenhuma outra encarnação você teve acesso a tantos conteúdos úteis. Sobre todos os campos e áreas, seu espírito pode sair daqui muito mais esclarecido do que chegou, tanto com a Ciência, como aquilo que diz respeito ao espiritual. Só não esqueça de filtrar o que é útil e verdadeiro, do que é especulativo e irracional, de acordo com a sua consciência.
Muito prazer. Drogas não são novidades. Mas há inédita variedade, super acessibilidade e supervalorização de químicas que visam alimentar necessidades extremamente materializadas. O sexo passa por uma era pós repressão, e tanto mulheres quanto homens se perdem no caminho, tentando alcançar cada vez mais prazer em uma vida cada vez mais vazia.
Tecnologia avançada. A vida por aqui não era prática como é agora. Nada de errado: tecnologia a favor do progresso é uma ferramenta inovadora e incontestável. Claro, há os que a usaram e usam para um lado perverso. Contudo, tecnologia é como dinheiro: nem bom ou mau; é simplesmente utilizada, e como utilizada dá-se o caráter.
Muito de tudo. Comida? À vontade. Você tem incontáveis opções de doces e salgados, lanches prontos e restaurantes fartos para de saciar. Roupas? Ah, quantas vestimentas! Nos enchemos de marcas valiosas, tentando mostrar que somos como tais marcas. Tentamos mostrar um carimbo de ''incluídos socialmente'' - bem-sucedidos.
Recessão. Se você nasceu ou tornou-se rico, é minoria. A maioria se encaixa na condição de ter que conviver em meio aos itens anteriores com a ríspida barreira do dinheiro. Então, não raramente, a conquista por mais poder aquisitivo - para ter mais status, bens, carro do ano, e toda a sorte de prazeres materiais - vira obsessão. Também não é errado usufruir de bens materiais, mas deixar isso virar uma obsessão é desequilibrador ao espírito.
Não faltam pessoas bem intencionadas, dispostas a servir a causa do progresso, em todos os cantos do mundo. Contudo, estamos em época de transição - ainda não transcendemos. O mal é mais comum do que o bem. A inveja fala mais alto que a empatia.
Estamos vivendo em uma era decisiva para a batalha que travamos há tempo indizível: a batalha conosco mesmos, em que inimigos são os vícios que não redimimos.
A oportunidade foi dada a você. Vença-se. E ajude os outros a vencer, porque sua felicidade sempre estará condicionada à felicidade que você se faz responsável, a si e aos outros.
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