Nos escondemos e envergonhamos em diversas situações. Deixamos de falar, posicionar e argumentar por medo e insegurança. Agimos em meio às mascaras que nos ditam o modelo a seguir.
Não existe manual para ser criança, adolescente, adulto e idoso - o que existe são estereótipos. Arrisco a dizer que, olhando por esta perspectiva, vivemos a encarnação mais difícil. Antes não havia mídias de massa, como a televisão e o rádio.
Citando George Orwell (para quem não conhece, não é um autor espírita), ''a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa''.
A pressão externa gera pressão interna. Ou seja, os estereótipos alcançam a maioria da população, e estas, enquadradas, aumentam ainda mais a pressão sobre os ''diferentes'' para seguirem os modelos existentes.
Hoje, é digno de estranheza aquele jovem que não bebe ou consome outras drogas. Considera-se feio fazer o que é correto; incentivar o bem é crime, é conservadorismo, moralidade hipócrita. Não toleremos isso para conosco mesmos!
O caminho do bem é universal, não podemos calá-lo interiormente por muito tempo. A transformação - o melhoramento - é uma chamada constante da Vida.
Você é um espírito em evolução, com condições suficientes para pensar e refletir cada vez mais, desamarrar os grilhões que o prendem às ilusões da matéria, da preguiça e do comodismo - mental, espiritual e material.
Assuma-se do jeito que você é. Esqueça os medos, as inseguranças banais. Tenha a fé raciocinada, límpida e consoladora, que nos sustentará sempre, mesmo em meio às falhas que ainda cometemos pela nossa pequeneza.
Fale e respeite a fala do outro, explique a sua maneira de ver o mundo e compreenda a do seu irmão, pois somos todos companheiros de jornada, uns com mais bagagem, outros ainda juntando mais experiências.
O único inimigo a vencer é você mesmo. Ouça a voz da sua consciência e perceberá claramente que, além de ter superado o mundo, transcendeu a si mesmo, para seguir o infinito caminho de filho de Deus.
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