Dezembro, mês de férias, presentes e Natal! Tudo muito bem, muito bom, mas com um detalhe: a festa cristã, de lembrança ao Mestre, virou uma festa ao consumo e em que se espera o Papai Noel. Este, sim, é o centro das atenções.
Natal passado, vi alguns jovens bêbados em um canto da rua por volta de meia-noite, antes de irem a uma festa (iriam, pelo que ouvi dos gritos). Dois milênios da encarnação de Cristo e é isso que vi. Para muitos, o Natal não é nem sequer uma festa familiar.
Você pensa que consome porque quer, mas existe uma pressão maciça o impondo isso, onde a liberdade mal permite a escolha do que comprar, quanto mais comprar ou não. E é essa pressão que transformou o símbolo festivo do cristianismo em banal comemoração. Troca de presentes, mais uma reunião para beber e comer... Não passamos da infantilidade.
Não podemos mudar o mundo. Mas podemos transformar a nossa vivência. Neste Natal e nos próximos que vierem, busquemos a comemoração cristã, familiar, entre amigos, aquela que compreende o que realmente é importante. O Natal do Papai Noel, que coloca o consumo e presentes acima de qualquer coisa, esqueçamos.
Não se deixe levar por uma publicidade invasiva, que usa o Natal como ferramenta para lucrar mais. O Natal não é isso, o Natal é a lembrança do nascimento de Jesus, o sacrifício de nos beneficiar com seus ensinamentos. Não rebaixemos isso às convenções mesquinhas.
O homem a todo momento sofre influência e tentativas para ser desvirtuado, levado pelo lado lúdico da vida, de prazeres imediatistas. Enquanto fugimos da consciência, preferindo a ilusão, estamos fugindo de nós mesmos.
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