Escrevo sobre um tema tão comum como a pornografia ''visual'': o erotismo musical. Certa vez, em uma casa com o rádio ligado por volta do meio-dia (na estação mais popular da minha cidade), resolvi analisar quantas músicas teriam teor erótico (já estava observando a temática como recorrente). Todas que prestei atenção tinham. As músicas mais populares são aquelas que incentivam o sexo, o adultério e as drogas. Internacionalmente, o cenário não é tão diferente.
Convido você a refletir sobre as músicas que tocam nos programas assistidos por milhões de pessoas, rádios populares e grandes festivais... Música tem censura? Não. Não há censura para o público infantil ficar escutando mensagens degradantes. E como essas mesmas crianças, pais do futuro, darão outro tratamento aos filhos? Se são as mesmas que, num domingo à tardinha, ouviram que não importa estudar, muito mais vale a farra?
Existem estilos musicais explicitamente horrendos, com a busca pela valorização do dinheiro e de bens materiais acima de qualquer coisa, qualquer valor. Porém, têm divulgação a nível nacional. Nestes exemplos vemos a fragilidade moral de nossa sociedade.
O erotismo musical é o apelo negativo de algo tão sublime e expressivo. É tentar corroer um belo monumento, começando pelas beiradas até ter o domínio. Quem está consciente para essas vozes populares percebe a situação. Espero que tudo seja bem menos grave do que às vezes penso. Não me permito ser pessimista, há muito progresso acontecendo. Entretanto, fechar os olhos também não.
No post sobre pornografia, e este é um ''filho'' daquele, disse que somente a educação moral e o trabalho de consciência irão alterar esta viciosa realidade do sexo banalizado e a todo instante estimulado. As músicas também fazem parte deste processo. Devemos ouvir e entendermos o que estamos ouvindo. Se você começar a considerar certas mensagens absurdas, não estranhe, apenas não mais as escute.
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