Quem decide o que precisa e quer comprar é você. Fazer isso sem se deixar levar pela sedução apelativa do marketing é consumir de forma consciente, sem desespero e exageros. Nota-se a abrangência da consciência, que inclui até o ato de consumir. A partir do momento em que se age por impulso, pela pressão da publicidade, perde-se a ''ciência de si mesmo''. A influência conquista e domina, sendo ela a verdadeira ''ciente'' neste processo.
É fútil e desnecessário se preocupar em atender constantemente à indústria, ou seja, comprar por comprar, considerar que tem que ter aquilo, trocar aquilo outro. Isso é o contrário do consumo consciente, é o consumismo. A outra face da moeda. Quantas pessoas e famílias têm modelos de vida baseados no consumismo? Buscam, buscam, mas não encontram verdadeira satisfação.
A sociedade atual preza o consumismo. Quanto mais se compra, melhor. Riqueza para o governo, empresários, comerciantes e, claro, felicidade e bem estar para quem recebe. Pura ilusão. O bem estar equilibra o físico e o espiritual, portanto, volto a dizer: devemos consumir aquilo que consideramos necessário e útil, dentro de nossas possibilidades. (Se eu tivesse $100 mil dólares, consideraria necessário fazer uma viagem espacial, mas, como não tenho...) O resto, a maior parte, é espiritual, não material.
Comprar é saudável se você não se deixar levar pela obsessão do consumo. É bom, se você for equilibrado e entender que não precisa de tudo ''aqui e agora''. É muito importante analisarmos como gastamos o nosso dinheiro, se ele está sendo empregado de forma benéfica ou banal, supérflua. Consuma conscientemente, sem as algemas do consumismo.
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