Entre os atos imorais que cometemos em nosso cotidiano, sem dúvida os julgamentos merecem atenção especial. Julgamos sem pudor a conduta alheia, do próximo mais próximo a quem nem temos relação alguma - mas julgamos! E como.
As pessoas não são como você. Cada um está em um nível diferente, traz uma bagagem diferente e, por isso, vê um mundo diferente. Logo, age e tem conclusões diferenciadas. Acha que coloquei muitos ''diferentes''? Isso é para ficar claro.
Quando você julga alguém, é como se estivesse dando uma sentença. Como se sentiria com outro sentenciando seus erros? E os do passado, então? Ninguém tem o direito de te julgar, mas você não tem o direito de julgar ninguém. Absolutamente ninguém.
Considerar prostituição como um erro espiritual é uma coisa; julgar quem se prostitui, outra coisa. Os Espíritos já nos esclareceram que, ao julgarmos, estamos tentando esconder os nossos erros, os nossos defeitos. Algo como ''preste atenção nos erros dele, esqueça os meus!''.
E, por acaso, somos tão superiores assim para julgarmos alguém? Relembremos do Cristo e seu ensinamento atemporal para quem queria apedrejar a mulher adúltera. Se você está isento de pecados, atire a primeira pedra.
Para concluir, lembremos também que a indulgência é uma forma de caridade, é seguir um ensinamento de Jesus. Questão 886 de O Livro dos Espíritos:
''Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.''
Livre-se do ''martelo'', porque na Terra todos somos devedores, réus do julgamento de nossa própria consciência!
[Post original publicado em novembro de 2013 e atualizado em 14/11/15.]
[Post original publicado em novembro de 2013 e atualizado em 14/11/15.]
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