Atualmente, uma grande tempestade em uma parte do mundo pode ser amplamente divulgada em todos os países, como o terremoto que ocorreu no Haiti em 2010, o tsunami de 2011 no Japão e, mais recente, o tufão nas Filipinas . Por isso, fica mais recorrente o tema dos flagelos naturais, abordados por Allan Kardec aos Espíritos. Retomemos algumas das orientações superiores:
737. Com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores?
— Para fazê-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? E necessário ver o fim para apreciaras resultados. Só julgais essas coisas do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais de flagelos por causa dos prejuízos que vos causam; mas esses transtornos são freqüentemente necessários para fazer com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos
740. Os flagelos não seriam igualmente provas morais para o homem, pondo-o às voltas com necessidades mais duras?
— Os flagelos são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar a sua paciência e a sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo, se ele não for dominado pelo egoísmo.
Ao lermos essas duas questões (clique aqui para ler na íntegra a parte sobre o assunto em O Livro dos Espíritos), entendemos a ação da Providência por coisas vistas apenas como infelizes. A própria guerra já se fez necessário para o avanço dos povos, e os flagelos destruidores naturais também têm um porquê, uma finalidade.
Hoje, quando vemos áreas inteiras devastadas pela ação natural, tenhamos a compreensão de que Deus é o único soberano e alguma razão há para aquilo acontecer ali, naquele contexto, com aquelas pessoas. Globalizado como é o nosso mundo, entretanto, podemos todos exercitar o nosso amor ao próximo ajudando onde for necessário, as pessoas e o lugar. Infelizmente, coisas chocantes desta natureza precisam acontecer para um povo se restabelecer moral e materialmente.
Compreender os fatos, aparentemente ruins ou bons, por qual passa o planeta é compreender o Plano Espiritual Superior, que nunca, em fase alguma da História da Humanidade, esteve em descanso. A razão jamais é inimiga de quem abnegadamente se entrega à observação coerente do Universo.
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