Quem estuda hoje sabe que o ensino nas escolas, intrinsecamente as particulares, é palpado pelos vestibulares. A escola não é ambiente de cidadania para o indivíduo, seu crescimento intelectual, compreensão do mundo e a utilização de conceitos e itens importantes. Não, isso fica em segundo lugar para a instituição. O primordial é passar ao aluno um modelo ''capitalista'' do ensino, altamente produtivo porém sem prezar seu enriquecimento como pessoa. Afinal, o objetivo é colocá-lo dentro de uma universidade pelo vestibular, para isso os pais pagam a educação.
Não julgo as escolas. É um sistema que conspira a favor, elas apenas obedecem a maré. Entretanto, deve-se notar que vestibular não seleciona, vestibular exclui. Exclui porque precisa, não há lugar para todos. Um pouco de sorte, uma dose de cursinho preparatório e ensino intensivo: pronto.
A educação é elemento chave do avanço de uma nação. No Brasil e no mundo, isso não será diferente, mas cada modelo terá que passar por transformações para corresponder aos ideais de um planeta em transição. Hoje, o curso superior é meta, amanhã será consequência.
Em meio a tantos problemas, o pessimismo pode tomar conta do observador, mas tenho esperança que mudanças virão para ajudar o progresso de nossa educação. Emmanuel, mentor de Chico Xavier, encarnou no ano de 2000 em São Paulo e trabalhará pela educação brasileira.
Se é utopia pensar em um futuro que crianças e jovens estudem para si e tenham a prova como teste e não como o objetivo do estudo, eu sou um utopista. E você?
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