A vida futura é garantida pelo Espiritismo e tantas outras ideologias, desde os tempos mais primitivos da Humanidade, pois é algo natural do ser humano, está em sua consciência essa garantia. Então, por que há tanto medo e incompreensão sobre a morte do corpo físico?
O materialismo é a principal barreira entre o ser humano e sua espiritualidade. As pessoas apegam-se a esta vida ainda sem compreender que ela é uma passagem, mero segundo da eternidade, e depois tudo continua. É como se, ao falecer um amigo, ele nunca mais fosse ser encontrado. Isso mesmo para quem crer no ''além''. Percebo que o que as pessoas não entendem é a realidade do mundo espiritual. Concebem-no como algo mais ''desenho animado'', superficial. Ora, é exatamente o contrário. Em carne, a ilusão. Lá, a verdade.
Mães, seus filhos estão mais vivos do que aqui estiveram. Filhos, suas mães vivem e continuam zelando por vocês com muito mais força, tenham isso em mente! Ah, se tais mensagens passassem a ser compreendidas por pais e órfãos... Os laços da carne são tão perecíveis como a própria. Os laços verdadeiros jamais são rompidos, nem por desencarnes.
O egoísmo faz com que queiramos todos aos nossos caprichos. Aqui, conosco, nesta dimensão. Ao alguém ''ir embora'' temporariamente, o egoísmo fala alto: não queremos aceitar. Sim, é o egoísmo. Devemos perseverar para entendermos que a morte não existe, apenas o corpo físico se vai. O Pai chama cada um a hora que é certa, e ninguém está encarnado para viver ao nosso lado sempre.
São muitas as vidas que animamos e ainda animaremos, em um corpo físico. Encarnar é uma necessidade para o progresso do espírito - e morrer, ou desencarnar, é uma necessidade natural da matéria. Mas não apenas da matéria: a morte física permite a renovação, o início e o fim. Sem ela, nosso progresso estaria ameaçado.
A providência divina uniu vida e morte para nos alavancar espiritualmente: lidamos com a vida e com a sua cessação, em um ciclo aparentemente interminável, que garante, como já dito, a renovação e o progresso.
São muitas as vidas que animamos e ainda animaremos, em um corpo físico. Encarnar é uma necessidade para o progresso do espírito - e morrer, ou desencarnar, é uma necessidade natural da matéria. Mas não apenas da matéria: a morte física permite a renovação, o início e o fim. Sem ela, nosso progresso estaria ameaçado.
A providência divina uniu vida e morte para nos alavancar espiritualmente: lidamos com a vida e com a sua cessação, em um ciclo aparentemente interminável, que garante, como já dito, a renovação e o progresso.
Oremos por aqueles que se foram. Pensemos nas boas lembranças com eles, a benéfica saudade é um consolo renovador. O egoísmo e outros maus sentimentos, como a angústia, atrapalham ambos os lados. A vida não cessa jamais, a missão continua sempre.
[Post original em 16/11/13 e atualizado em 27/02/16.]
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