Paz. Palavra simplória. Palavra escanteada pelo subjetivismo desconsertante.
O que é paz? Talvez a resposta varie muito conforme quem irá responder. Mas uma coisa é certa: todos concordamos sobre sua importância, variando, é claro, o quanto.
E o quanto você preza pela paz? Não estou falando de acabar com as guerras no Oriente Médio, restabelecer a ordem na Síria, exterminar o Estado Islâmico ou controlar as centenas de milhares de pessoas assassinadas friamente no mundo.
Estou tratando do estado íntimo e individual de cada um de nós. Estado de espírito, estado de consciência, como queira dizer: é aí que a paz faz toda a diferença.
Quem não tem paz - quem não vive EM paz -, vive mal. Vive perturbado por si mesmo. Pode ser pobre, rico, religioso, ateu, socialista, anarcocapitalista, índio, branco...
Se você não possui a paz consigo, faça o que faça, estará infeliz. Nada será suficiente. Nada será o bastante a longo prazo.
Eis porque, penso eu, buscamos vícios e mais vícios. Porque estamos buscando algo que nos contente, que nos preencha a existência. Ah! Ignorância. Ainda somos crianças espirituais...
Não vamos encontrar a felicidade, a plenitude da vida, em nada que esteja fora de nós mesmos. Clichê, você pode pensar. Se é clichê, é porque já nos disseram inúmeras vezes e, em todas, fechamos os ouvidos.
Ok, ok. Nós precisamos de paz. Mas como conquistá-la? Não se compra no supermercado, não se acorda magicamente com ela. Como, então?
Estar em paz é estar com Deus. Estar em paz é estar em paz com Deus. Com a sua própria consciência, pois você é um só com Ele. Você é perfeito, como um diamante sendo lapidado. Você é Deus.
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