1 de mai. de 2015

Orar e vigiar - o conselho de Jesus e seu impacto em nossa vida

''Mas, ao retornar à presença dos seus discípulos os encontrou dormindo e questionou a Pedro: “E então? Não pudestes vigiar comigo durante uma só hora? Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. E afastando-se uma vez mais, orou dizendo: “Ó meu Pai, se este cálice não puder passar de mim sem que eu o beba, seja feita a tua vontade.“'' (Mateus.)

Jesus, o Cristo, precisou orar e vigiar. Não só por ele, claro, mas também pelos apóstolos, que estavam longe de ter uma compreensão plena de sua missão na Terra. Aliás, provavelmente ninguém mais que ele próprio tinha. 

Orar significa entrar em conexão com algo superior a nós mesmos, superior a nossa dimensão terrena. É através deste ato sincero e profundo que muitas vezes conseguimos tirar energia de onde parece não haver mais, ânimo, coragem, paciência, resignação, vontade de viver, esperança... 

É importante termos o hábito de rezar. Contudo, hábito de rezar não pode significar que a oração seja monótona, mera repetição de palavras mentais. Mas, sim, cultivar diariamente, pelo menos uma vez, esta elevação do padrão mental e consciencial, que é incrivelmente importante para conseguirmos que os espíritos amigos nos auxiliem nestes tempos de perturbações de toda ordem.

Vivemos uma época muito intensa no planeta, o que ainda deve se intensificar ainda mais até alcançar um ápice. Se não tivermos um equilíbrio espiritual, seremos levados pela correnteza arrebatadora dos vícios morais e físicos que literalmente comprometem o nosso bem-estar. Seremos, neste caso, marionetes de espíritos sedentos, que procuram causar toda a desordem que podem. 

Mas só orar é suficiente? Bom, a lógica nos diz que não. É preciso também vigiar. Vigiar sem titubear, mas vigiar sem enlouquecer - o meio termo é essencial.

Pode-se começar pelo próprio lar: evitar discussões completamente desnecessárias, gritos, violência de qualquer espécie. A consciência precisa se fazer presente em nosso dia a dia.

Vigiar os pensamentos mesquinhos, a maledicência, o velho hábito de falar da vida alheia, de julgar os outros, de pensarmos somente em nossa felicidade, esquecendo o próximo mais próximo... 

Além disso, é muito importante nos vigiarmos para que conselhos de espíritos inferiores não sejam aceitos pela nossa mente. Jesus disse: ''O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca''. Podemos ter uma vida muito mais saudável espiritualmente, se nos vigiarmos. Se cedermos, como Cristo se referiu, à fraqueza que a carne nos impele, seremos como guerreiros derrotados.

Este mundo é de provas e expiações. De vícios e corrupções. De instinto animalesco e consciência reduzida (mais uma vez volto a lembrar da frase do Cristo: a carne é fraca). Cabe a nós, iniciantes do despertar espiritual, trabalharmos pelo progresso que podemos e devemos realizar, em prol da nossa felicidade, da felicidade do nosso planeta. 

''Vigiai, portanto, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todos estes eventos que estão para acontecer, e apresentar-vos em pé diante do Filho do homem.'' (Lucas.)



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