Viver é competir. Competir pelo estudo, pelo emprego, pelas oportunidades diversas. É o modelo atual em que nos encontramos. Como tudo no nosso planeta, há a face negativa e positiva.
Quando o indivíduo encontra-se tomado pela ânsia de vencer os outros, ou especificamente o outro, a competição é um mar perigoso. Envenena a alma, corrompe. Contudo, o propósito benéfico de competir não é isso, e sim estimular a transcendência de si mesmo, isto é, vencer-se, estimular-se.
Em grandes metrópoles, o homem, frequentemente, é escravizado pela competição corriqueira, aumentando consideravelmente o câncer da ansiedade, de estar em destaque como bem sucedido.
Existe, o tempo todo, a oportunidade de competir salutarmente. Para isso, o espírito, força consciencial, precisa estar equilibrado. Justamente quando falha interiormente é que o ser humano precisa das máscaras sociais que o disfarçam como vencedor entre tantos.
Compete-se de forma a inovar e melhorar, avançar. A tecnologia progride com a competição (nem sempre equilibrada, digno notar), assim como outras tantas coisas. Nós mesmos, competindo, progredimos.
Fazendo isso sem despeito, de forma justa e coerente, não esquecendo da fraternal cooperação, necessária para a harmonia da sociedade, competir é saudável, inevitável à nossa realidade.
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