O espírita consciente não deve ter preocupação em converter as pessoas. Deve, entretanto, estar sempre disposto a esclarecer para quem esteja disposto a ouvir. Não são todos, muitos permanecem em um bloqueio espiritual, por isso é necessário vermos a quem falamos. Não há razão para querer confrontar opiniões com outros crédulos, isso jamais é recomendado. Dizer coisas santas para um satírico endurecido é como jogá-las no lixo. Em suma, Jesus nos ensinou:
''Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.''
Se muitos querem ouvir, muitos a palavra não tem o menor efeito. O tempo que construirá mudanças. No dado presente, só fariam ''dilacerar'' tais ensinamentos. Cada um recebe a verdade que consegue. E quando nos fechamos em um círculo infantil, ela é limitada e ignorante.
E quem está disposto a ouvir? Aqueles que têm capacidade e vontade. Esses podem receber elucidações espirituais. Então ''jogaremos'' o alimento certo para o necessitado certo, sejam questões morais ou puramente intelectuais, filosóficas.
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