Você já parou para pensar o quanto nós competimos hoje? Também já refletiu sobre quais pontos são naturais e salutares, quais são degradantes para o espírito? Vamos pensar!
A competição se dá por uma vaga na escola, uma vaga na universidade, no trabalho, como no caso dos concorridos concursos públicos, assim por diante. Em todas as fases da vida estamos disputando algo com o outro, com o próximo.
Se você quer muito uma vaga à determinada universidade, vai estudar bastante para consegui-la. Precisa estar mais preparando que a grande maioria, caso contrário não vai conseguir. Se você assim o fizer, não vai prejudicar ninguém.
''Mas tirei a vaga de outro, então de certa forma, fiz mal.'' Ora, seguindo a lógica desta ilustração, o outro que deveria ter se preparado tão bem quanto você!
Somos 7 bilhões de espíritos encarnados. Nas grandes cidades, em concentrações proporcionalmente grandes. É natural, pensando assim, que haja competitividade.
Contudo, existem limites que a consciência nos impõem: tais disputas não deveriam nos levar a exacerbar/exagerar o individualismo, o ''só existe eu e minha família'', tampouco devemos deixar que esta naturalidade da competição nos faça perder as noções de solidariedade.
Temos o direito, sim, de procurar o melhor. Até é uma obrigação, diria filosoficamente. Desde que isso seja feito sem prejudicar a ninguém, sem querer esmagar o outro. Competir desejando o mal do outro é um ato irracional, egoísmo puro e inconsciente, muitas vezes.
Afinal, vivemos em mundo super interdependente, enxergue-se ou não. Não estamos isolados. Nem ficaremos!
Quando tivermos a real compreensão da fraternidade universal, ou seja, que somos irmãos, e o que acontece no mundo é também minha responsabilidade - em outras palavras, que a sociedade é o resultado de cada um e o cuidado de cada um pelo bem de todos, pelo interesse de cada pelo bem estar de si mesmo e de todos, então teremos um mundo melhor, sem as diversas injustiças que hoje temos que contemplar passivamente.
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