Nas provações terrenas, há, muitas vezes, uma das duas predominâncias: a rebeldia ou o conformismo. Opostos, mas igualmente nocivos ao espírito.
A rebeldia consiste no não aceitar, no fechar a mente para a compreensão. É uma mistura de angústia, desespero e ignorância. Desta forma, o espírito passa por sua aprovação sem realmente aproveitar o oferecido pela Providência, criando, na verdade, mais vínculos para as reencarnações.
Ao contrário, o conformismo é uma maneira do indivíduo isentar-se de almejos maiores, formando uma estagnação preguiçosa e viciosa. Aquele que mal usou o dinheiro, por exemplo, e hoje reencarnou em uma situação muito difícil financeiramente, não encarnou para viver em más condições, sofrendo, mas sim para, pelo seu esforço e trabalho, reaprender a usar e valorizar a condição monetária.
Rebeldia é desperdiçar o entendimento do Alto, acessível em nossa consciência e materiais edificantes; é um passo à loucura e outro a uma dívida maior ainda. Conformando-nos com a vida, jogamos fora ferramentas e possibilidades diversas para a evolução, objetivada por todos.
O que fazer, então?
Devemos aceitar as dificuldades, os problemas nos impostos no dia a dia, aqueles de nossa responsabilidade, trabalhando para soluciona-los, com fé e esperança. Contudo, não nos acostumando com estes problemas, ou seja, não deixa-los serem parte de nossa vida, havendo, nisso, o conformismo. Ter uma doença é diferente de viver dependente dessa mesma doença, como chega o o caso de alguns. Se nos acostumamos com o que é bom, incrivelmente, também nos acostumamos com o que é ruim!
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