O título pode soar estranho para
alguns: trevas? Explicando: Por
trevas, devemos entender a legião
(é numerosa!) de espíritos
que exercem conscientemente seus planos de controle sobre nós, encarnados e
desencarnados.
Existe um contingente de
espíritos habilidosos, intelectualizados e ágeis, que se esforçam cada vez mais
para manter o poder que têm. Sim, esses espíritos - organizados em diversas
hierarquias - são extremamente influentes e aproveitam de nossa baixeza moral
para se abastecerem energicamente.
Os vícios, os pensamentos
desordenados, a vida mesquinha: são elementos de combustível a tais espíritos. Eles vampirizam inteligentemente
nossas forças vitais.
Sendo assim, é importante para
eles que nós continuemos os mesmos. Não precisamos mudar. Justamente: só
precisamos continuar agindo da forma mais robótica e materializada possível.
Simples, não? Nada trabalhoso ou desgastante.
Veja bem: o que mais preocupa a
esses espíritos não é o quanto você está lendo sobre a Doutrina Espírita, sobre
a Doutrina Secreta, sobre a Bíblia. Não! Definitivamente, não. Isso pode ser de
interesse, e geralmente o é, mas secundário.
O que mais preocupa as trevas é o
quanto você está disposto a colaborar menos com eles. Por isso, o conhecimento
influencia, porém não é a palavra final.
Os esclarecimentos
espiritualistas e religiosos têm por fim elucidar nossa consciência da
importância disso tudo. De como somos frágeis e pequenos ainda. Que precisamos
nos esforçar para mudar. Eis, portanto, que o
conhecimento é uma chave, renegada por nós em diversas instâncias. É mais
cômodo apenas pegar a chave e andar com ela no bolso, sem abrir a gloriosa
porta que ela desvenda.
Se você está se interessando em
ajudar os outros, a si mesmo, se você está se interessando mais em estender a
mão do que julgar, isso que faz toda a diferença...
Clichê? Pois, repito, é justamente coisas simples como essas que fecham as
portas para as trevas nos acessarem. O esforço moral que nos aproxima de Deus e
nos distancia da matéria.
As trevas desejam que nossos
pensamentos sejam sempre os mais mesquinhos possível. Que olhemos os outros com
maledicência e reprovação. Que nossa rotina seja resumida a
comer-reproduzir-dormir. Que de forma alguma trabalhemos pelos outros. Que de
forma alguma descubramos a paz de espírito ou algo próximo da felicidade. Ou
seja, as trevas desejam para nós o mesmo caminho que eles, por ora, escolheram
seguir: o caminho da contramão do progresso.
Estagnação. Essa é a palavra de
ordem que querem para você. Nada de progresso. Nada de
vislumbrar novos horizontes - somente o grosseiro horizonte terreno. Nada de saber se redimir, de mudar. Nada de querer
ser melhor.
E aí, a quem você quer servir?
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