19 de dez. de 2015

Já não suportamos mais o peso das máscaras e da hipocrisia

Algo mudou. O mundo mudou e não foi apenas no sentido cultural e tecnológico, que em meio século revolucionou a maneira de fazermos quase tudo. Hoje, existem diferenças gritantes no modo de pensar e refletir que, possivelmente, tornam o atual momento absolutamente único na Terra. Como tantas outras coisas, isso faz parte da regeneração.

O mundo regurgita o atrasado e o insano. Não aceitamos mais os velhos paradigmas, as velhas fórmulas de pensar que nos guiaram por séculos e milênios em meio a mentiras e contradições. Hoje, fala-se: nos expomos nu e cruamente o que a lógica nos convida a dizer, mesmo que isso desafie o comum, o ordinário, o padrão.

Como somos humanos, espíritos falhos e ignorantes, fracos e propensos a falsas verdades, não estamos nos transformando da noite para o dia em anjos, querubins, não! Mesmo neste processo continuamos cometendo enganos e confusões - avançamos, apesar de tudo, com tropeços e ilusões, avançamos.

A hipocrisia está sendo persistentemente percebida. Isso cada vez mais nos desperta para enxergar a realidade desvestida das mentiras que nós mesmos construímos ou imaginamos construir. Verdade seja dita, estamos há muito tempo acostumados com uma falsidade atordoante. 

E é tempo de desconstruir o que precisa ser expurgado de nosso sistema de vida, construindo novos valores. Estamos começando a prezar justamente a sinceridade, a razão que repele os preconceitos tolos e a hipocrisia, já aqui mencionada. 

Certamente, não é algo generalizado. Muitos não perceberam e não se envolveram neste processo. Verdade - porém, muitas e muitas pessoas estão, ainda que inconscientes, colaborando para tornar a sociedade que estamos inseridos melhor.

Melhor - porque o espírito humano já alcançou um grau evolutivo que o permite ter maior maioridade, ou seja, podemos tirar véus dos olhos espirituais e conceber a realidade como ela é, livre dos erros que distorcem o conhecimento, o entendimento e o discernimento.

Precisamos ser verdadeiros. Sermos nós mesmos. Se não formos verdadeiramente nós mesmos, jamais seremos seguidores de Cristo, jamais estaremos definitivamente colaborando para a transformação espiritual do planeta.


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