21 de mai. de 2015

Seria o sofrimento a forma do homem pagar suas dívidas cármicas?

Não - antes de tudo - para a pergunta do título deste texto. Gosto de ser objetivo e estou tentando ser aqui exatamente isso. Mas essa resposta é superficial, vamos entender detalhadamente o contexto para sanar nossas dúvidas referentes a esse tema que nos debatemos com frequência.

O sofrimento mostra o quanto a pessoa está comprometida com a Lei de Ação e Reação - ou seja, o quanto ela está precisando resgatar. Uma pessoa gravemente debilitada mental e fisicamente se mostra mais comprometida com a Lei de Harmonização do que uma doente exclusivamente fisicamente, por exemplo.

A dor é um meio educativo, portanto, para que aprendamos a verdadeira lição do amor que devemos ter para conosco mesmos e semelhantes. É instrumento para alcançar um fim. Em outras palavras: vamos ter que usar tal instrumento apenas se quisermos, melhor dizendo, se assim requisitarmos.

Ora, se o sofrimento não basta para expurgar as dívidas não raramente milenares que carregamos, qual o jeito? A resposta é dedutível. 

A moeda que paga as dívidas cármicas é o amor. Ele, de fato, nos harmoniza com a Lei que a tudo harmoniza no Universo. Sofrer por sofrer todos sofremos. Quem não tem problemas, dificuldades, doenças, etc.? Aí entra ''resignação versus lamentação''. Aceitar versus relutar.

Resignação e aceitação são palavras que devemos usar com cuidado. Há quem exagere e deturpe o sentido benéfico destes conceitos, dando a entender que devemos ser extremamente passivos e inativos na própria vida que nos pertence para agirmos e sairmos da inércia, da letargia que estamos amarrados.

O mal e o sofrimento são relativos porque são passageiros. Por mais que dure, finda cedo ou tarde. Apenas a harmonia é eterna. É a essa harmonia com as Leis de Deus para onde caminhamos: sair da roda cármica que nos impele reencarnar periodicamente no planeta. 

O roteiro desta contínua viagem recebemos há dois milênios, quando Ele, Jesus, o Cristo, nos deixou um legado que pouco compreendemos, quase nada praticamos e muito corrompemos. A mensagem cósmica, universal e atemporal do Cristo é o caminho e a verdade que nos libertará.

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