24 de abr. de 2015

Concorrência entre médiuns? Cuidado!

Neste texto, gostaria de me dirigir aos médiuns que operam em qualquer atividade espírita. O exercício da mediunidade deveria ser acompanhado de uma nobreza que, infelizmente, nem sempre temos, e nos perdemos em meio a futilidades completamente inúteis. Acompanhe a seguir:

Você já se perguntou por que participa de reuniões mediúnicas? Prováveis respostas: porque preciso, porque tenho débitos a resgatar, porque quero ajudar os espíritos necessitados... De fato, muitos se abrem para a mediunidade somente quando a dor chega - daí o ''precisar desenvolver''; e sabemos que, através desta atividade que une o mundo material com o espiritual, escoamos débitos passados. 

Mas e vale a pena frequentar uma reunião mediúnica somente por esses motivos? O que mais nos sensibiliza, sem dúvida, é o interesse em ajudar. Aí sim tudo flui muito melhor para os espíritos doentes e para a corrente espiritual nos auxiliar.

Faça um exame consciencial de vez em quando. Repita para si mesmo que você está indo para um lugar e momento que lhe oportunizam ajudar irmãos seus perdidos em meio às dores físicas e morais do desencarne - não raramente trágico.

Isso, com certeza, passará uma seriedade vital ao trabalho. Seriedade não é mau humor, nem cara amarrada, nem apatia: pelo contrário, seriedade no trabalho mediúnico é entender o que você está fazendo ali. É não querer ser o centro das atenções, mostrando aos outros como você é um bom médium - com mediunidade muito forte, como ouço dizerem.

Alguns chegam a simular psicografias e incorporações quando estas não existem, simplesmente para não passarem em branco. Mas não por maldade - fazem isso inconscientemente, deixando a vaidade desvirtuar o que deveria ser um ato de amor.

Os espíritos inferiores que costumam atrapalhar as casas espíritas são especialistas em manipular: nos impulsionam, principalmente, a vaidade e a discórdia. Porém, cabe a nós o mérito da vitória ou de ceder aos impulsos infelizes. 

Seja consciente da sua mediunidade. Observe sem repressão os seus pontos fracos, pois, quando os reconhecemos com sinceridade, fica mais difícil sermos enganados por espíritos maldosos. Entregue a Deus, nosso pai, tudo aquilo que não tiver maturidade para lidar.

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Mediunidade e vaidade

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