10 de out. de 2014

O tempo é uma ilusão

Primeiramente, ler/ouvir que ''o tempo é uma ilusão'' causa choque. Estranheza, no mínimo. Revolta com o bom senso, talvez. Mas compreender isso é realmente muito importante - e vamos ver o porquê.

Comecemos pelo obvio: Deus sempre existiu. E, como consta n'O Livro dos Espíritos, nem por um segundo passou inativo, ou seja, podemos praticamente dizer o mesmo sobre o Universo. Não importa quanto tempo você imagine e volte ao passado: já havia espíritos sublimados, que percorreram sua jornada evolutiva. 

Quando o espírito alcança a perfeição relativa, o tempo ''morre'', isto é, não existe mais a contagem do tempo como nós fazemos. É mais uma ilusão que o espírito consegue se desprender. 

Os segundos, minutos, horas, anos e milênios são formas de tentarmos nos organizar. Mas a única coisa que existe é o presente

Nem o passado, nem o futuro: vivemos eternamente no presente. O que existe é agora

Devemos nos preocupar com o atual momento. O que não quer dizer, de maneira alguma, que não se deve fazer planos para o futuro - na verdade, os planos para o futuro também dependem do presente, então acaba estando tudo ligado.

Quanto tempo você passa recordando inutilmente o passado? Quanto tempo você passa criando futuros idealizados? Tudo isso também é uma maneira de dormência

Sim! Pois se você não está atento ao presente, ao ''aqui e agora'', como dizem os filósofos orientais, você não está realmente acordado.

Entender que o tempo é uma ilusão nos abre a mente para horizontes além do tradicional - transcende o mundo que estamos habituados, nos leva para fora da caixa. Refletimos sobre como nos acostumamos a depender do passado e viver apenas esperando um futuro que não chega

O melhor, o necessário e o possível para você está no presente, sempre estará no presente. 




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